segunda-feira, 28 de junho de 2010

O continente africano poderá ser dividido por mar


O continente africano poderá ser dividido ao meio pelo aparecimento de um novo oceano em dez milhões de anos, segundo um grupo de cientistas britânicos que vêm monitorando mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia.

Segundo descreveram os cientistas durante uma conferência da Royal Society, de Londres, uma fenda de 60 km de comprimento se abriu a região em 2005 e vem crescendo desde então.



Um monitoramento num período de apenas dez dias verificou a expansão da fenda em oito metros, segundo o sismólogo James Hammond, da Universidade de Bristol, um dos coordenadores do estudo.

Os pesquisadores dizem que o processo acabará dividindo a África em dois, transformando parte da Etiópia e da Somália em uma grande ilha no Oceano Índico.

Erupção
A fenda começou a aparecer em 2005, após a erupção do vulcão Dabbahu, na região de Afar. O local, apesar de ainda não ter água, está localizado abaixo do nível do mar. Os sismólogos dizem que estão presenciando um processo que normalmente só ocorre debaixo dos oceanos.




Partes de Afar estão abaixo do nível do mar, e o oceano está separado por apenas uma faixa de 20 metros de terra do território da Eritréia". "Então essa terra cederá eventualmente, o mar entrará e começará a criar esse novo oceano", disse o cientista.

Com o tempo esse oceano crescerá até separar de vez a região do chamado "Chifre da África" do restante do continente, criando assim "uma África menor e uma ilha muito grande no Oceano Índico.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pecuária que ameaça a Amazônia

Limpeza de terrenos para o gado é responsável por 80 por cento de perda de floresta na Amazônia brasileira. Mas com a pecuária da Amazônia agora um negócio de bilhões de dólares, os compradores das empresas de carne bovina e couro, incluindo o Wal-Mart, estão começando a exigir que a destruição da floresta seja interrompida.




Na Amazônia brasileira, 80 milhões de cabeças de gado - quase tantas como existem em todos os Estados Unidos - agora pastar na terra que já foi floresta tropical ou biologicamente rico, pastagem arborizada conhecida como cerrado. Uma área maior que a França está entregue ao gado, tornando-pecuária, de longe, o maior condutor do desmatamento na Amazônia do Brasil, responsável por mais de três quartos da perda da floresta.

Os grupos ambientalistas têm alertado há anos que a produção de gado está engolindo pedaços enormes da maior floresta tropical do mundo, mas as suas campanhas não tiveram nenhum impacto perceptível sobre o desmatamento. Desmatamento continua elevado, enquanto a produção de carne tem continuado a expandir-se, permitindo que a indústria se torne um rolo compressor, económica e política, aparentemente imparável.

Mas, na restauração de conglomerados servindo um mercado internacional - parte de uma tendência nos últimos 20 anos em que as empresas industriais tenham substituído os agricultores pobres, como os principais agentes do desmatamento - os produtores deixaram-se expostos a reação do consumidor. É difícil para um grupo ambiental para atingir um agricultor de subsistência que está limpando a terra para alimentar sua família, é muito mais fácil ir atrás de uma empresa multinacional. Assim, ironicamente, em sua força, a multibilionária indústria pecuária brasileira desenvolveu um calcanhar de Aquiles.



Em junho, o Greenpeace alavancado essa vulnerabilidade. O grupo verde emitidos "Abate na Amazônia", um relatório que liga importantes corporações globais - incluindo o Wal-Mart, Nike, e os franceses baseados em cadeia de supermercado Carrefour - para operações de gado que estão ilegalmente clareira da floresta amazônica. A precipitação foi imediata e significativa, e agora um número de jogadores importantes estão se movendo para aproveitar o impulso do relatório listando gigantes do varejo para a compra da Amazônia carne e couro provenientes de fontes mais sustentáveis.

Aqueles que procuram diminuir o desmatamento da Amazônia brasileira face desafios assustadores em uma região onde a anarquia, intimidação e violência, muitas vezes governou. Mas a publicação do relatório do Greenpeace jump-started mercado overnight de carne certificada e couro, com os maiores compradores do mundo agora interessado em criar uma cadeia de suprimentos através do qual a carne e couros podem ser rastreados para fazendas que pararam de arrasar a floresta e empregam boas práticas ambientais. Alguns fazendeiros, empresas e grupos de conservação estão considerando o uso de técnicas sofisticadas - incluindo o recurso a fotografias de satélite ea implantação de pequenas etiquetas de identificação eletrônica de bovinos - para criar um forte sistema de certificação.

relatório do Greenpeace, com base em uma investigação de três anos, disse que o governo brasileiro investiu US $ 2,65 bilhões em três grandes carne e empresas de processamento de couro que tenham sido protagonistas na condução do desmatamento. Greenpeace identificou uma série de marca das empresas internacionais que fazem negócios com três empresas, incluindo fabricantes de calçados Nike, Adidas, Reebok e Timberland. O relatório destacou na medida em que os produtos brasileiros acabam de gado em uma ampla gama de bens de consumo, de hamburgers supermercado Nike Airs.

Após o relatório do Greenpeace foi lançado, maiores clientes da carne de bovino do Brasil - incluindo a Wal-Mart e Carrefour - anunciou que iria suspender os contratos com os fornecedores envolvidos no desmatamento da Amazônia. Nike e da empresa de calçados Timberland fez o mesmo. Internacional do Banco Mundial Finance Corporation retirou um compromisso empréstimo de US $ 90 milhões de Bertin, maior exportador mundial de carne de segunda maior. investigadores brasileiros invadiram os escritórios da JBS, o processador o maior do mundo de carne, e outras empresas, prender executivos de corrupção, fraude e conluio.

sábado, 19 de junho de 2010

Poluição causa 70% das internações

Poluição causa 70% das internações por doença respiratória

A incidência da poluição e das mudanças climáticas na cidade de São Paulo é responsável por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias, segundo conclusão do relatório Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, elaborado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



O estudo revela que as mudanças climáticas causadas pelo modelo de expansão da metrópole, aliadas à alterações no clima global, deixam a maior metrópole do Brasil cada vez mais vulnerável a desastres, como enchentes e deslizamentos, além de afetar de diversas maneiras à saúde da população.

Grandes temporais, por exemplo, com uma intensidade de mais de 50 milímetros em um único dia eram praticamente inexistentes na década de 1950. No entanto, segundo a pesquisa, chuvas excessivas são comumente registradas em até cinco períodos do ano.
Entre as causas de eventos como esses, a pesquisadora do Núcleo de População da Unicamp, Andrea Young, citou o modelo de ocupação utilizado na Grande São Paulo. Ela lembrou que, há 50 anos, o perfil da cidade era diferente do atual. "Sem vegetação nenhuma, tudo impermealizado e com a contribuição de materiais extremamente quentes, que retém muito calor e que depois emitem calor . Então a cidade vai ficando cada vez mais quente".

Apesar dos problemas relacionados ao modo de crescimento da cidade já serem aparentes, a pesquisadora ressalta que São Paulo continua a desenvolver-se de maneira predatória. O estudo detectou uma tendência de exacerbação de fenômenos climáticos extremos e de desastres. A previsão é de que 20% do que a capital paulista crescer até 2030 será área suscetível a acidentes naturais provocados pela chuva e aproximadamente 11,17% dessas ocupações poderão ser afetadas por deslizamentos.



De acordo com as projeções do estudo, a mancha urbana da metrópole paulistana será o dobro da atual em 20 anos. O aumento deverá ocorrer "principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais", adiantou Young.

Segundo a pesquisadora, tal crescimento acarreta outros riscos para o futuro da metrópole, como até uma eventual escassez de água, devido à destruição dos mananciais e à impossibilidade de recarga dos lençóis freáticos com a impermeabilização do solo.

"Uma coisa que preocupa é o abastecimento de água, porque São Paulo já está pensando em buscar água mais distante do que a Bacia do Rio Piracicaba e Rio Tietê. Então imagina se essa região dobrar de tamanho, como faria para abastecer? Ainda mais em um momento de onda de calor".

Aquecimento
No relatório consta que a Região Metropolitana de São Paulo terá um aumento da temperatura média entre 2ºC e 3ºC neste século, fator que fará dobrar o número de dias com chuvas intensas na capital paulista e levará a uma elevação das ondas de calor e dos dias e noites quentes na região.

"O estudo não traz nenhuma boa notícia", resumiu o cientista Carlos Nobre. Na opinião do especialista, mesmo que São Paulo passasse a ter emissão zero a partir de hoje, o aquecimento global continuaria. É por essa razão que o estudo ressalta a importância da adaptação para o aumento da temperatura e suas consequências.

Para evitar maiores danos, as cidades da Região Metropolitana precisam investir no controle das ocupações de áreas de risco e na proteção das áreas de várzeas de rios.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Poluição sonora

Poluição sonora de plataformas de petróleo ameaça espécies de peixes

Peixes estão sendo ameaçados por crescentes níveis de poluição sonora, segundo um estudo realizado por cientistas europeus. A pesquisa, publicada na revista Trends in Ecology and Evolution, estudou o impacto que o barulho criado por plataformas de gás e petróleo, navios, barcos e sonares têm em espécies de peixes nos oceanos do mundo.




Segundo eles, a maioria dos peixes tem boa audição e os sons são parte ativa de suas vidas. O aumento nos níveis de ruídos afeta a distribuição dos peixes nos mares e suas capacidades de reprodução, de comunicação se de evitar predadores.

"As pessoas sempre assumiram que o mundo dos peixes era silencioso", disse o biólogo Hans Slabbekoorn, da Universidade de Leiden, na Holanda. O estudo dimensiona a capacidade de audição dos peixes e concluiu que os ruídos gerados por seres humanos embaixo d'água têm o potencial de afetar os animais assim como o barulho do trânsito afeta animais terrestres como aves.

"O nível e a distribuição do barulho aquático está crescendo em uma escala global, mas recebe pouca atenção", disse Slabbekoorn.

Alguns estudos relataram, por exemplo, que o arenque atlântico, o bacalhau e o atum-rabilho fogem de sons e formam cardumes menos coerentes em ambientes barulhentos.

Os cientistas constataram que a sensibilidade da audição varia de acordo com o peixe, que captam sons seja por um ouvido interno ou por uma linha lateral que corre ao lado do corpo de algumas espécies.

Bacalhaus do Atlântico, por exemplo, tem capacidade auditiva "média", segundo os cientistas, enquanto o peixe dourado de água doce consegue ouvir frequências mais altas.

Assim, a distribuição dos peixes nos mares pode ser afetada, já que eles evitariam áreas com muitos ruídos. No caso da comunicação, sabe-se que 800 espécies de peixes de 109 famílias produzem sons, geralmente em frequências menores do que 500Hz.

Os peixes emitem sons quando estão brigando por território ou por comida, em cardumes ou quando são atacados por predadores. Até hoje, a maioria das pesquisas tinham sido focadas no impacto que o som poderia ter em mamíferos marinhos, tais como baleias e golfinhos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Obama, the "president sleeps, wakes up after only 60 days

Obama, the "president sleeps, wakes up only after 60 days, environmental disaster continues

The U.S. president, Barack Obama will make an announcement in the Oval Office of the White House on Tuesday to present his plan for restoring the environment in the Gulf of Mexico after a disastrous oil spill from BP Plc, and nominate one person to lead the reconstruction effort, said government spokesman Robert Gibbs.
Speaking on morning television news programs in America, Gibbs said Obama will address the reduction of the country's dependence on fossil fuels and imported oil. The speech will take place at a time in which the




Congress looks at extending the legislation on energy with the aim of containing climate change.
Obama is on the second and final day of a trip to the region affected by oil spill, where returns to Washington for a speech on the subject, to be televised throughout the country at 20 am local time (21 hours GMT). It will be his first address from the Oval Office, which is a demonstration of the seriousness of the crisis.

In an interview with CNN, Gibbs said the president will talk about "how we challenge ourselves to create the kind of energy approach that does not increase our dependence on fossil fuels and foreign oil."

He said Obama would also address changes in regulatory legislation to try to prevent this kind of disaster to be repeated, appointing someone to head the reconstruction effort and talk about next steps to contain the oil spill in the Gulf of Mexico.

The U.S. president also will talk about how to expedite the payment of damages caused by the disaster that is polluting the coast and its fishing, Gibbs said.

The spokesman told the ABC that Obama has the legal authority to determine that BP establish an independent redress for damage so that affected persons can receive compensation quickly, efficiently and transparently.

Asked what Obama will do if BP refuses, Gibbs said: "The president has the legal authority to force them to do so. And if they do not comply, he will."

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Redução de geleira

Redução de geleira pode gerar escassez de alimento na Ásia

Cerca de 60 milhões de pessoas vivendo no entorno da cordilheira do Himalaia deverá sofrer com falta de água nas próximas décadas em consequência da redução nas geleiras.




O impacto da redução nas geleiras, porém, será menor do que anteriormente estimado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU.

O motivo da diferença, segundo os autores do estudo, é que algumas das bacias que cercam os Himalaias dependem mais da água das chuvas do que do derretimento das geleiras para se manter.

As bacias que dependem fortemente das geleiras, como as dos rios Indus, Ganges e Brahmaputra, que cobrem o sul da Ásia, podem sofrer um declínio hídrico de cerca de 20% até 2050.

O rio Amarelo, na China, por outro lado, poderia testemunhar um aumento de 9,5% nas precipitações em consequência das mudanças climáticas.

“Mostramos que apenas algumas áreas serão afetadas”, afirmou Marc Bierkens, professor de Hidrologia da Universidade de Utrecht, que conduziu o estudo junto com Walter Immerzeel e Ludovicus van Beek.

Debate – O estudo é um dos primeiros a examinar o impacto da redução no tamanho das geleiras nas bacias hidrográficas do Himalaia. O resultado deverá esquentar o debate sobre a capacidade de mudanças climáticas devastarem bacias hidrográficas.

Grande parte dos cientistas concorda que as geleiras estão derretendo a um ritmo acelerado a medida que as temperaturas aumentam.

E a maioria associa esse aquecimento diretamente ao aumento nas concentrações atmosféricas de gases-estufa.



Contudo, algumas geleiras, como as do Himalaia, poderiam existir por séculos em um mundo mais quente.

Mas mais de 90% das geleiras do planeta estão recuando, com grandes perdas já observadas no Alaska, Alpes, Andes e outras cordilheiras, segundo pesquisadores dos EUA e Europa.

Relatório do IPCC – Alguns cientistas foram criticados por erros contidos no relatório do IPCC, divulgado em 2007. O relatório sugeria que as geleiras do Himalaia desapareceriam até 2035.

Birkens e colegas afirmaram que governos na região deveriam se preparar para as secas que são esperadas, incentivando o cultivo de espécies que necessitam de menos água, o uso de práticas de irrigação mais racionais e a construção de grandes tanques para o armazenamento de água.

“Estimamos que a segurança alimentar de 4,5% da população total será ameaçada como consequência da redução na disponibilidade de água”, escreveram os autores. “É preciso, portanto, priorizar o crescimento na produtividade com água.

À beira da extinção

À beira da extinção, tigre depende do homem para sobreviver

O tigre, grande felino em risco de extinção, pode ser salvo, mas as medidas necessárias para sua sobrevivência esbarram em obstáculos como o desmatamento e o mercado negro, disseram especialistas reunidos em Washington.



No início do século XX, existiam cerca de 100 mil animais espalhados pelo continente asiático, da Índia à China, passando pela Rússia. Agora, os mais otimistas contabilizam 3,5 mil tigres selvagens. "A população de tigres está em declínio. Estão ameaçados pela destruição de seu hábitat e a caça ilegal", explicou Joseph Vattakaven, um especialista de tigres na Índia da organização ecologista WWF (World Wildlife Fund).

Vattakaven e outros especialistas vindos da Ásia reuniram-se nesta semana no zoológico de Washington convocados pela organização "Global Tinger Initiative", que trabalha pela preservação da espécie, para trocar ideias e promover soluções. Símbolo de força e ferocidade, o predador passou a ser perseguido por caçadores fascinados pela pele branca ou alaranjada com listras pretas. Seus ossos, dentes, garras, bigodes e órgãos também são muito valorizados e utilizados na medicina tradicional, como, por exemplo, a sopa de pênis de tigre que aumentaria o desempenho sexual, e têm alto preço no mercado negro.

Por essas razões, não é de se estranhar que o animal seja negociado ilegalmente por "50 mil dólares ou até mais", informou Vattakaven, destacando ainda que os compradores são em maioria da China. Para lutar contra a caça ilegal "todos devem se empenhar": tanto as autoridades governamentais como a população que vive nas proximidades do hábitat dos felinos.

Uma das ideias expostas consiste na criação de patrulhas especializadas com ampla experiência na atividade ilegal, capazes de dissuadir os caçadores e também de detê-los em caso de hostilidade, explicou Somphot Duangchantrasiri, um dirigente da conservação dos tigres na Tailândia, onde as patrulhas já existem.



"São pequenos grupos armados. Somente a presença deles já assusta os caçadores. Mas é perigoso porque os contrabandistas também estão armados. Houve tiroteios e mortos", detalhou.

A extensão dos territórios também dificulta o controle. Na Rússia, "o problema é que temos essas zonas imensas e, teoricamente, devemos inspecionar todos os veículos. É simplesmente impossível", lamentou Vladimir Istomine, dirigente de uma agência governamental russa encarregada de proteger a fauna.

Embora a "prioridade número 1" siga sendo a caça ilegal, segundo o Global Tiger Iniciative, a destruição do hábitat do tigre resultante da expansão das cidades vem imediatamente após.

Encurralados em terras pequenas, os tigres custam a encontrar presas e reproduzem-se com dificuldade. A solução passaria pela criação de corredores protegidos entre os diferentes lugares onde vivem os felinos para permitir que eles evoluam a despeito do homem.

"Precisamos conectar os parques naturais para permitir a diversidade genética entre os tigres", crucial para a preservação de qualquer espécie, defende Vattakaven. Segundo os especialistas, o desafio também é político: é preciso convencer os governos envolvidos a inscrever a proteção dos tigres em suas agendas.

Contudo, é mais fácil falar do que fazer: na Rússia, por exemplo, os tigres vivem em "zonas de pleno desenvolvimento econômico. Sua conservação não é prioridade", lamentou Vladimir Istomine.

domingo, 6 de junho de 2010

ilhas do Pacífico estão crescendo, não afundando

Estudo revela que ilhas do Pacífico estão crescendo, não afundando

Um novo estudo geológico revela que ilhas do Pacífico que se acreditava estarem ameaçadas pelo aumento do nível do mar na verdade estão crescendo, e não afundando.

As ilhas de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia estão entre as que cresceram, devido ao acúmulo de restos de corais e sedimentos. O estudo, publicado na revista New Scientist, prevê que essas ilhas ainda existirão dentro de 100 anos.


No entanto, ainda não está claro até que ponto elas serão habitáveis.

Prognóstico ‘incorreto’ – Nos últimos anos, os moradores de várias ilhas do Pacífico começaram a temer que seus países natais fossem varridos do mapa devido ao aumento do nível do mar.

Mas esse estudo sobre 27 ilhas, feito ao longo dos últimos 60 anos, sugere que a maioria permaneceu estável, enquanto algumas, na verdade, cresceram.

Usando fotos históricas e imagens de satélite, os geólogos descobriram que 80% das ilhas permaneceram iguais ou aumentaram – em alguns casos, dramaticamente.

Eles afirmam que iso se deve ao acúmulo de detritos de corais e sedimentos.

O professor Paulo Kench, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, diz que as ilhas não sofrem risco imediato de extinção.





“Esse prognóstico bastante sombrio para essas nações está incorreto”, disse ele, um dos participantes do estudo. “Agora temos provas para sugerir que a base física desses países ainda estará lá dentro de 100 anos, então talvez eles não tenham que deixar seus países”.

Mas apesar de as ilhas poderem continuar existindo, isso não significa que elas serão habitáveis no longo prazo, e os cientistas acreditam que futuros aumentos no nível do mar representem um perigo significativo para o modo de vida dos habitantes de Tuvalu, Kiribati, e dos Estados Federados da Micronésia.

Um cientista em Kiribati afirma que a população não deve ser levada a acreditar que cheias e erosão da costa sejam ameaças menores.

sábado, 5 de junho de 2010

Bacia Amazônica

A bacia amazônica é fortemente influenciada pela pronunciada sazonalidade das chuvas.

A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, com uma drenagem de 5,8 milhões de km², sendo 3,9 milhões no Brasil. Suas nascentes estão localizadas na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, abrange os Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima Rondônia e Mato Grosso. Como é atravessado pela linha do Equador, o rio Amazonas apresenta afluentes nos dois hemisférios do Planeta. Entre os principais afluentes da margem esquerda encontram-se o Japurá, o Negro e o Trombetas; na margem direita, o Juruá, o Purus, o Madeira, o Xingu e o Tapajós.
A bacia amazônica é fortemente influenciada pela pronunciada sazonalidade das chuvas. As chuvas começam entre novembro-dezembro na região ao sul do Equador e uns meses mais tarde ao norte do Equador e se estendem por 4 a 5 meses.



Com 6.500km de extensão, o rio Amazonas é responsável por 20% da água doce despejada anualmente nos oceanos. Embora seja de longe o maior rio do mundo em volume de água, geralmente não é considerado o mais longo. No entanto, considerando-se que, durante o período de cheia, ele se estende mar adentro, provavelmente é também o mais longo. O rio Amazonas é um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5km, mas, em alguns trechos, alcança mais de 50km. Navios oceânicos de grande porte podem navegar até Manaus, capital do Estado do Amazonas, enquanto embarcações menores com até seis metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700km do oceano Atlântico.
Entre os afluentes do Amazonas encontram-se rios de águas barrentas (ou brancas, como as populações locais se referem a eles), de águas claras e de águas pretas. Os rios de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm essa cor por causa dos sedimentos, ricos em nutrientes, carreados rio abaixo desde as montanhas andinas. Por esse motivo são os rios que apresentam maior produtividade.
Os rios de águas claras, como os rios Xingu, Tapajós e o Trombetas, têm as nascentes nos planaltos do Brasil e das Guianas. Os trechos médio e alto desses rios possuem muitas corredeiras e quedas d'água. Como drenam áreas enormes e muito erodidas, suas águas são relativamente transparentes e alcalinas. Nesses rios, as pescarias com iscas artificiais são bastante interessantes, porque é possível observar os peixes atacando as iscas.



A grande quantidade de areia depositada na planície amazônica deu origem aos rios de águas pretas, os rios mais característicos da Amazônia. Os solos arenosos da bacia são muito pobres em nutrientes, e os rios que nascem sobre eles estão entre os mais puros da Terra, quimicamente falando. Suas características químicas são muito semelhantes às da água destilada. O mais famoso deles é o principal tributário do Amazonas, o rio Negro, que é também o segundo maior rio do mundo em volume d'água. Por causa da cor, a água do rio Negro poderia passar por chá preto, mas é mais ácida que Coca Cola, sendo, porém, mais saudável. Uma das características dessa águas é a ausência de mosquitos, o que é um alívio para os pescadores.
O igapó, como a mata inundada sazonalmente é conhecida, é uma das características mais peculiares dos rios da Amazônia. Vastas extensões de florestas são invadidas anualmente pelas águas dos rios, ocupando uma área de pelo menos 100.000km2, e talvez mais 50.000km2, se sua extensão ao longo de milhares de pequenos igarapés for considerada. Embora as matas inundadas correspondam a apenas 2% do total da área de florestas da Amazônia, isso representa uma área maior que a da Inglaterra.
Apesar de ficar inundada até 10m de profundidade durante 5 a 7 meses por ano, a vegetação do igapó é sempre exuberante. Além das árvores, os animais, desde os diminutos invertebrados, até os peixes, anfíbios, répteis e mamíferos também desenvolveram incríveis adaptações para viverem nessas áreas inundadas. Como a maioria das árvores da várzea frutifica durante as inundações, para um grande número de espécies, principalmente os peixes, o igapó é um pomar natural. Diferente de qualquer outra parte do mundo, frutos e sementes são os principais alimentos de cerca de 200 espécies de peixes da Amazônia, que invadem os igapós todos os anos.



Os rios amazônicos, com suas praias, restingas, igarapés, matas inundadas, lagos de várzea e matupás (ilhas de vegetação aquática), assim como o estuário, são colonizados por uma enorme diversidade de plantas e animais. A bacia amazônica possui a maior diversidade de peixes do mundo, cerca de 2.500 a 3.000 espécies.
Entre as espécies de peixes esportivos da bacia amazônica encontram-se, apapás, aruanã, bicuda, cachorras, caparari e surubim, dourada, jaú, piraíba, jatuarana e matrinxã, jurupoca, piranhas, pirapitinga, pirarara, tambaqui, traíra e trairão, pescadas, tucunarés e muitos outros. A pesca amadora, famosa pela quantidade e variedade de peixes, geralmente é praticada nos rios, lagos, igarapés, furos e nos igapós.Os rios mais conhecidos e com infra-estrutura para a pesca amadora são os rios Negro, Madeira e Uatumã.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pantanal perdeu 12 mil (km²) de vegetação em seis anos

Pantanal perdeu 12 mil quilômetros quadrados de vegetação em seis anos


Mato Grosso - MT

Entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vegetação. O desmatamento avança mais na área de planalto do bioma e é menos intensivo na planície. Estudo apresentado nesta semana mostra que 86,6% da vegetação da planície está preservada, mas só restam 41,8% de cobertura original no planalto.

A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto.


Cerrado -(GO)

O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região.

A diferença entre a devastação no planalto e na planície reflete diferenças nas forma de ocupação do bioma. De acordo com o levantamento, o planalto é fortemente ocupado pela agricultura e pela pecuária. Na planície, a pecuária mais extensiva pressiona menos a abertura de novas áreas.


amazônia - pará

Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do país. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

temperaturas devem atingir novos máximos

os cientistas mostram gelo do mar Ártico está em um nível recorde, enquanto as temperaturas em terra são susceptíveis de atingir novas alturas


icebergs flutuam em uma baía perto de Ammassalik ilha, na Groenlândia. figuras mostram que o gelo do mar Ártico está agora no menor extensão já registrada para a época do ano.

Novos dados de alguns dos investigadores do mundo em mudança climática e as instituições sugerem que 2010 está se moldando para ser um dos anos mais quentes já registrados.

Os cientistas do National Snow E.U.A. e Centro Ice Data Center (NSIDC) o relatório de hoje que o gelo ártico do mar mar - congelado que flutua na superfície do oceano - está agora no seu menor extensão física já registrado para a época do ano, sugerindo que está no curso para quebrar o conjunto anterior recorde de baixa em 2007.

O acompanhamento por satélite do NSIDC, em Boulder, Colorado, mostra que o derretimento do gelo do mar tem sido extraordinariamente rápido este ano, com tanto quanto 40 mil quilômetros quadrados a desaparecer por dia.

A estação do derretimento começou há quase um mês mais tarde que o normal no final de março e não está prevista para terminar até setembro.

Entretanto, a pesquisa do centro de ciência polar da Universidade de Washington sugere que o volume do gelo marinho março 2010 foi 20,300 km cúbicos, 38% abaixo do nível de 1979, quando os registros começaram.


estar em um nível recorde, segundo a líder do clima cientista James Hansen e seus colegas da National Aeronautic Space Administration (Nasa).

Em um papel que ainda está para ser revisados, mas foi submetido à revista Reviews de Geofísica, sugerem que a Terra tem sido 0.65C mais quentes dos últimos 12 meses do que durante o 1951-1980 médio, e que a temperatura global para 2010 será superior ao recorde alcançado em 2005.

Hansen, creditado como sendo um dos primeiros cientistas a estudar a mudança climática, demite reivindicações céticos de que o aquecimento global "parado" em 1998.

"Record alta temperatura global, durante o período com dados instrumental foi alcançado em 2010", escreve ele.

"É provável que em 2010 a temperatura da superfície global ... vai ser um recorde.

"O aquecimento global em escalas de tempo decadal continua sem trégua ... podemos concluir que não houve redução na tendência de aquecimento global 0.15-0.2C/decade que começou no final de 1970."

A pesquisa da Nasa faz o backup de dados do National Oceanic E.U. e Associação Atmosférica (NOAA), os E.U. serviço de monitoramento nacional do clima que as medidas de temperatura global por satélite. Esta foi a mais quente já registrado primeiros quatro meses do ano.

Como resultado da alta temperatura da superfície do mar, a temporada de furacões no Atlântico - que começou oficialmente nesta semana - deverá ser um dos mais intensos dos últimos anos.

Na semana passada NOAA previu 14-23 tempestades nomeadas, incluindo oito a 14 furacões - 06:57 que eram susceptíveis de ser "grandes", com ventos de pelo menos 111 mph.

Este é comparado com uma temporada média, seis meses de 11 tempestades nomeadas, das quais seis se tornam furacões, dois deles graves.

reservas de água doce

A perda da cobertura vegetal ameaça reservas de água doce

A perda da vegetação florestal e a conversão do terreno a outros usos podem repercutir negativamente nas reservas de água doce, colocar em perigo a sobrevivência de milhões de pessoas e prejudicar o meio ambiente, adverte a FAO.



A perda da vegetação florestal e a conversão do terreno a outros usos podem repercutir negativamente nas reservas de água doce, colocar em perigo a sobrevivência de milhões de pessoas e prejudicar o meio ambiente, adverte a FAO.A XVI Sessão do Comitê de Florestas da FAO (COFO), realizada de 10 a 14 de Março, na sede da FAO, em Roma, sob a presidência do Brasil, focalizou um conjunto de temas que favorecem a intenção de assegurar um tratamento equilibrado e abrangente às questões relacionadas à proteção e ao uso sustentável dos recursos florestais.
Um dos principais foi o tema do financiamento do manejo florestal sustentável e o papel dos programas florestais nacionais na implementação das decisões da Cúpula Mundial da Alimentação+5, realizada em Roma de 10 a 13 de junho de 2002, e da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, celebrada em Johanesburgo de 26 de agosto a 4 de setembro.

O encontro contou com a participação de cerca de 300 delegados procedentes de mais de 100 países. A delegação do Brasil esteve chefiada pelo Representante Permanente junto à FAO, Embaixador Flávio Perri, e integrada pelo Diretor-Geral do DME, Ministro Everton Vieira Vargas, por diplomatas do Itamaraty e funcionários do MMA e do IBAMA.
Numa época em que a escassez de água em muitas regiões representa uma ameaça para a segurança alimentar e para o sustento e saúde dos seres humanos, a situação das bacias hidrográficas melhoraria se as montanhas fossem administradas sob uma ótica hidrológica e sócio-econômica, defendeu a FAO num documento amplamente discutido durante a reunião do Comitê. O COFO é o principal fórum da FAO para os debates internacionais sobre políticas e questões técnicas das regiões altas do Planeta. Durante o encontro do Comitê foi apresentado o informe O Estado das Florestas no Mundo.

Florestas contra inundações:

O documento solicita políticas e programas de ação para a ordenação eficaz das bacias hidrográficas e de outras atividades-chave relacionadas com as florestas. Ações para otimizar a economia dos recursos hídricos e ao mesmo tempo prevenir ou mitigar as catástrofes deveriam incluir, por exemplo:
Conservação em boas condições da cobertura florestal nas bacias hidrográficas montanhosas sujeitas a chuvas torrenciais;
Elaboração de programas que combinem a proteção florestal com o zoneamento, ordenação das zonas inundáveis e obras de engenharia para proteger as pessoas dos deslizamentos de terras, dos desmoronamentos de pedras e das inundações;
Sistemas agro-florestais para as bacias hidrográficas das terras altas para aproveitar os benefícios hidrológicos das matas, potencializando ao mesmo tempo a alimentação e a proteção dos recursos naturais para os pobres rurais;
Incentivos para todos que se dediquem à melhoria dos bosques e de outra utilização do terreno que limite perdas dos cursos d'água.

Mais de 3 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável sendo o problema particularmente agudo em países em desenvolvimento.

Dos mais de 3 milhões de mortes anuais atribuídas à água contaminada e à escassa higiene, mais de 2 milhões correspondem a crianças em países em desenvolvimento. Além disso, todo ano os deslizamentos de terra por causa de chuvas, as inundações e as torrentes produzem grandes perdas de vida e de produtividade econômica, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento.

O documento da FAO sobre florestas e recursos hídricos, destaca a necessidade de incentivar a sensibilização nacional e as políticas ambientais como ajuda na ordenação sustentável dos bosques de montanha e das terras altas. As bacias hidrográficas das florestas de montanha são os receptáculos mais importantes em relação à água doce no mundo, mas também são as áreas mais propensas a sofrer desmoronamentos de terra, aluviões e inundações.

Este encontro, que também significou uma continuidade do Ano Internacional das Montanhas, com motivo da instituição de pelas Nações Unidas como Ano Internacional da Água Doce, serviu para divulgar o documento no qual se solicita à comunidade internacional a implementação de políticas e programas de ação para uma ordenação eficaz das bacias hidrográficas e de outras atividades-chave vinculadas com as florestas.

Entre outros assuntos foi discutida a relação entre as florestas e a água doce, além de um estudo sobre as florestas da África e uma análise dos programas da FAO no setor florestal. Deseja-se, com isso, que a ordenação florestal passe a ser um componente decisivo nos programas gerais de administração dos recursos hídricos.

Na discussão relativa à importância dos programas nacionais sobre florestas, cabe salientar que o Brasil é um dos países que mais avançaram na formulação e implementação de políticas voltadas à conservação e ao uso sustentável de suas florestas. A par dos programas de monitoramento por satélite, prevenção de fogo e outros executados pelo IBAMA, o nosso país possui uma estrita legislação para evitar o desmatamento e promover o manejo sustentável de florestas.


O Brasil adotou, em Abril de 2000, o Programa Nacional de Florestas. Esse Programa, que abrange ações em diferentes áreas para a conservação e uso sustentável dos recursos florestais, está em consonância com as propostas de ação adotadas no ano de 2000 pelo Foro Intergovernamental de Florestas (IFF) das Nações Unidas. É importante ainda frisar que as discussões sobre florestas no âmbito da FAO também enfocam a relação entre florestas, combate à fome e promoção da segurança alimentar, atualmente temas prioritários para o Governo brasileiro. O COFO reúne a cada dois anos especialistas em temas florestais com o objetivo de discutir políticas e questões técnicas, propor soluções e subsidiar os Governos, a própria FAO e outros organismos internacionais, na implementação de ações nas áreas de florestas. Embora a principal instância política internacional para a discussão do tema florestal seja, hoje, o Foro das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF), que se reunirá em Maio próximo, em Genebra, as discussões no âmbito da FAO deverão contribuir significativamente para o trabalho a ser desenvolvido pelo Foro.

Paralelamente, no período de 17 a 20 de Março foi realizada em Viterbo, Itália, a Reunião sobre Monitoramento, Avaliação e Informação no âmbito do Foro das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF). O evento é co-patrocinado pelo Brasil, China, Itália, Japão, África do Sul, Suécia, Turquia, Reino Unido e EUA, com o apoio da FAO e do UNFF.

O encontro busca propiciar a troca de informações sobre as experiências nacionais de monitoramento e avaliação dos progressos alcançados na implementação das propostas de ação do Painel Intergovernamental sobre Florestas (IPF) e do Foro Intergovernamental sobre Florestas (IFF) e explorar formas para tornar mais efetivas as atividades de monitoramento e avaliação.

A reunião privilegiou o exame de experiências concretas em temas como, por exemplo, o combate ao desmatamento e à degradação florestal. Nesse contexto, o Brasil, tem relevantes experiências a apresentar, pois dispõe de diversos sistemas e programas de monitoramento e avaliação em áreas florestais, entre os quais o Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal – PROARCO; o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – PREVFOGO; o Sistema Integrado de Monitoramento e Controle dos Recursos e Produtos Florestais – SISPROF; o Sistema de Proteção da Amazônia/Sistema de Vigilância da Amazônia – SIPAM/SIVAM; os projetos no âmbito do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil-PPG-7; o Apoio ao Manejo Sustentável na Amazônia – PROMANEJO o Monitoramento e Controle de Desmatamentos e Queimadas – PRODESQUE e, o Programa Manejo de Recursos Naturais da Várzea – PROVARZEA.

O Brasil desempenha um papel de grande relevo nas discussões internacionais sobre florestas por ser o detentor da maior área de florestas tropicais do mundo, bem como por dispor de políticas e instituições dedicadas ao tratamento do tema florestal em suas múltiplas dimensões. Os resultados do Encontro serão submetidos à Terceira Sessão do UNFF, a ser realizada de 26 de Maio a 6 de Junho, em Genebra.