Uma semana antes de completar quatro meses, os efeitos do vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, na região do Golfo do México, continuam a ser contabilizados. As consequências do acidentes para a fauna local foi uma das mais graves: até agora quase 4.500 animais já foram encontrados mortos na região.
Ambientalista, afirma que bilhões de criaturas serão mortos nos próximos anos com a química que foi jogadas para dissipar o petróleo e o aumento das algas vivas em 10.000%. O mar esta no caminho do mar morto, este prejuízo nem todos os postos de petróleos juntos do mundo poderá pagar.
São aves, tartarugas marinhas, mamíferos e até répteis encontrados boiando na água coberta por óleo ou encalhados na areia das praias. A maré negra atingiu todos os estados americanos banhados pelo Golfo do México, chegando ao delta do Rio Mississipi, assim como às áreas de conservação dos pântanos da Lousiania e às praias da Flórida, Alabama e Nova Orleans.
Até agora a companhia responsável pelo desastre, a British Petroleum (BP), já recolheu 6.869 animais impactados pelo vazamento do petróleo, sendo 4.491 mortos. Os animais que sobreviveram ao desastre estão sendo tratados e soltos nos seus habitats.
As maiores vítimas são as aves (mais de 5.770 foram resgatadas cobertas pelo óleo, 3.902 sem vida), seguidas pelas tartarugas marinhas (1.020 encontradas no total, sendo 527 mortas), pelos mamíferos (76 coletados ao todo, com 71 mortes) e répteis (apenas dois foram encontrados, um sem vida).
Por enquanto, diversas causas estão sendo estudadas. Além das evidencias óbvias da presença do petróleo, muitos animais são pegos pelas redes dos pesqueiros, outros ingerem óleo e alguns ainda apresentam estado de desnutrição. Outras suspeitas incluem gases de petróleo, alimentos contaminados pelo produto, os dispersantes utilizados para fragmentar o petróleo.
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