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A situação mais crítica é do bioma Mata Atlântica, com 133 km2 de área remanescente, menos de 10% da área original. O cerrado também sofre com desmatamento, e perdeu praticamente a metade de sua cobertura florestal.
O IDS também indica que o desmatamento e queimadas contribuíram com 57% das emissões brasileiras de gases de efeito estufa. No período de 2000 a 2005, o Brasil emitiu um total de 2,2 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
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Apesar de alguns dados alarmantes, o IDS mostra também avanços na área ambiental. Segundo o IBGE, o Brasil destina hoje 750 mil km2 a Unidades de Conservação (UC) federal, o que representa 9% do território brasileiro. Entre os biomas brasileiros, a Amazônia é a mais protegida, já que áreas protegidas representam 17% da região.
Os indicadores de dimensão social também mostram melhora. Segundo o IBGE, caiu a mortalidade infantil e o número de internações por doenças ligadas ao saneamento ambiental inadequado, e aumentou a expectativa de vida do brasileiro.
Mas desigualdades persistem no Brasil. O índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, está em 0,531 (ano de 2008). Quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. Outro dado alarmante é que 43% dos domicílios brasileiros não são adequados para moradia.
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - Brasil 2010
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