segunda-feira, 31 de maio de 2010

seca da Amazônia

Temperatura de oceano influenciou maior seca da Amazônia, diz estudo
Seca foi causada por aquecimento anômalo em parte do Atlântico.
Condições anormais de temperatura ocorriam no mar desde 2003.



O aquecimento anormal das águas do Oceano Atlântico influenciou, em 2005, uma das maiores secas que já atingiu a Amazônia em todos os tempos. A conclusão é de uma pesquisa finalizada agora e coordenada por Luiz Antônio Cândido, especialista em meteorologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Realizado desde 2004, o "Estudo do potencial de previsibilidade climática para a Amazônia: influência da forçante oceânica e continental" avaliou de que forma o Atlântico e o Pacífico interferem no clima da floresta. E pretende, a partir disso, ter elementos que possibilitem prever novas influências ao clima antes que elas ocorram.

A hipótese de que a seca foi causada por um aquecimento anormal na parte equatorial do oceano Atlântico, mais próxima da Amazônia, foi confirmada na pesquisa. "Houve aquecimento anômalo no mar. A temperatura influencia a ocorrência de chuvas na região e, de um ano para outro, a quantidade de águas de chuva pode mudar", diz Cândido.



Segundo o estudo, condições anormais da temperatura no mar ocorriam pelo menos desde 2003. A partir do registro em tempo real das condições climáticas na região, os pesquisadores pretendem continuar a análise de dados para identificar padrões de comportamento na relação entre a temperatura dos oceanos e sua influência na Amazônia.

A pesquisa foi desenvolvida com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (Globo Amazônia, em São Paulo)

domingo, 30 de maio de 2010

Groenlândia está derretendo

Folha de gelo da Groenlândia está derretendo mais rápido que o esperado; Contribuinte maior a ascensão do nível do mar



Os resultados do estudo indicam que a camada de gelo pode ser responsável por quase 25 por cento do aumento global do mar nos últimos 13 anos. O estudo também mostra que os mares já estão subindo por mais de três milímetros por ano -, mais de 50 por cento mais rápido do que a média para o século 20.
pesquisador UAF Sebastian H. Mernild e seus colegas dos Estados Unidos, Reino Unido e na Dinamarca descobriram que a 1995-2007, a precipitação total na folha de gelo diminuiu, enquanto a ablação de superfície - a combinação de evaporação, fusão e parto do manto de gelo - aumentado. Segundo os novos dados do Mernild, desde 1995, a folha de gelo perdido uma média de 265 quilômetros cúbicos por ano, o que contribuiu para cerca de 0,7 milímetros por ano, o aumento global do nível do mar. Estes números não incluem a expansão térmica - a expansão do volume de gelo em resposta ao calor - por isso a contribuição poderia ser até o dobro.
O gelo da Groenlândia tem sido de considerável interesse para os pesquisadores ao longo dos últimos anos como um dos principais indicadores das mudanças climáticas. No final de 2001 2000/early e em 2007, maior geleira parto eventos enviados até 44 quilômetros quadrados de gelo no mar de uma vez. Pesquisadores estão estudando esses grandes eventos, bem como a fusão menos dramática em curso da folha de gelo através do escoamento superficial e os processos de superfície.



O derretimento do gelo a partir de um aquecimento do Ártico tem dois efeitos importantes sobre o oceano. Primeiro, o aumento da água contribui para a elevação do nível do mar global, que por sua vez afeta costas em todo o globo. Em segundo lugar, de água doce do derretimento do gelo mudanças da salinidade dos oceanos do mundo, o que pode afetar os ecossistemas de águas profundas do oceano e de mistura.
"Aumento do nível do mar será um problema no futuro das pessoas que vivem nas regiões costeiras ao redor do globo", disse Mernild. "Mesmo uma pequena elevação do nível do mar pode ser um problema para essas comunidades. É nossa esperança que esta pesquisa pode oferecer às pessoas com informações precisas necessárias para planear para proteger as pessoas e comunidades ".

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Curupira

O curupira é um ser fantástico, que segundo a crença popular, habita em florestas, sua função é a de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agredir.
O curupira é descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores.
Além disso, dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado ele logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.



Muitos dizem que existem curupiras que se encantam com algumas crianças e a levam embora para longe dos seus pais por algum tempo, mas são devolvidas quando atingem mais ou menos os sete anos de idade.
Com isso, as crianças "seqüestradas" e posteriormente devolvidas, nunca voltam como eram, devido ao fascínio que passam a sentir pela floresta onde viveram.
Para proteger os animais, o curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que o caçador pense que está atrás de um animal e vá atrás do Curupira, e este faz com que o caçador se perca na floresta.

Ao aproximar uma tempestade, o Curupira corre toda a floresta e vai batendo nos troncos das árvores. Assim, ele vê se elas estão fortes para agüentar a ventania. Se perceber que alguma árvore poderá ser derrubada pelo vento, ele avisa a bicharada para não chegar perto.



O Curupira também pode encantar os adultos. Em muitos casos contados, o Curupira mundia os caçadores que se aventuram a permanecer no mato nas chamadas horas mortas. O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira está lhe observando: "estou sendo mundiado pelo Curupira", pensa o encantado.

Daí só resta uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem, escondendo a ponta de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero te ver achar a ponta". A pessoa mundiada deve aguardar um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.

Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado, de outro e acaba se esquecendo da pessoa de quem malinou. Dessa forma, desfaz-se o encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de casa.

sábado, 22 de maio de 2010

Ibama Um fracasso

Uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) interrompeu, nesta semana, o avanço do desmatamento em 11 áreas de floresta amazônica nos municípios de Monte Alegre, Almerim e Prainha, no noroeste do Pará. Pecuaristas já haviam destruído cerca de 2 mil hectares de matas preservadas, o equivalente a 2 mil campos de futebol, para a implantação de pastagens antes da chegada dos fiscais do Ibama.

Os donos das terras terão prazo de cinco dias para apresentar as licenças de desflorestamento ou serão multados em R$ 5 mil por hectare. Os pastos ilegais também serão embargados para permitir a regeneração da floresta. Durante as vistorias, realizadas de helicóptero, os agentes apreenderam três espingardas, seis armas artesanais e uma motosserra.

"Pelo o que vimos nos sobrevoos, essa é uma nova frente de expansão agropecuária no Pará, pois todas as áreas desmatadas estavam com pastagens em fase de implantação. E a maioria dos fazendeiros não vive na propriedade, mas vem de fora para 'conquistar' a terra", afirmou o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama, Givanildo dos Santos Lima.

Os fiscais chegaram na região na segunda-feira, para fazer o monitoramento aéreo dos focos de desmatamento revelados pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real, do Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O programa é responsável pelo monitoramento da Amazônia Legal.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Amazon – uma galeria no Flickr

Amazon – uma galeria no Flickr

Amazon Conservation

Amazon Conservation Policy Working In Brazil, Study Finds



Contrary to common belief, Brazil's policy of protecting portions of the Amazonian forest from development is capable of buffering the Amazon from climate change, according to a new study led by Michigan State University researchers.

The study, to be published in the Proceedings of the National Academy of Sciences, contends state and federal governments in Brazil have created a sustainable core of protected areas within the Amazon. And even if the remaining Brazilian Amazon is deforested, the climate will not significantly change – thereby protecting the Amazon's ecosystems.
"The thought has been that if you deforest up to a certain point in the Amazon, the forest will completely lose the ability to recover its tropical vegetation – that you will basically convert it to a desert, especially in the south and southeastern margins of the basin," said Robert Walker, MSU professor of geography and lead researcher on the project.
"But our research shows that if you protect certain areas of the Amazon, as the Brazilian government is currently doing, the forest will not reach a tipping point, which means we can maintain the climate with levels of deforestation beyond which was originally thought."
Roughly the size of the 48 contiguous states, the Amazon River Basin is home to the world's largest rainforest, most of it in Brazil, and is the largest freshwater source on Earth. The Amazon is made up of a wide variety of exotic plant and animal life, including macaws, jaguars, anteaters and anacondas.
In Brazil, the government has set aside about 37 percent of the Amazon basin as protected area, Walker said.
Meanwhile, about 17 percent of the Brazilian Amazon has been deforested since the opening of the basin to development in the mid-1960s, he said.
Critics warn the Amazon is close to a tipping point in which the continued stripping of forests will stem rainfall and turn the tropical region into scrubland. Because trees pull moisture from the ground and release it back into the atmosphere, leading to rainfall, cutting them down threatens this "vegetative recycling" process, Walker said.


Walker and fellow researchers from Brazil and the United States conducted three years of atmospheric computer modeling on the region. Their study assumed the worst-case scenario – that all of the Brazilian Amazon not protected by the government would be deforested.
Even under this scenario, their findings indicate rainfall levels would not decrease to the point of changing the landscape and harming the ecosystems within the protected areas.
"Some people think the tipping point is going to occur at 30 percent to 40 percent deforestation," Walker said. "Our results suggest this is not the case; that you can have quite a bit of deforestation – perhaps up to 60 percent – before you get to the crash point."
The study also assumes the government-protected forests would not be altered beyond their current condition.
The research was supported by a grant from NASA and conducted under the auspices of the Large-scale Biosphere/Atmosphere Experiment in Amazonia, an international project led by the Brazilian Ministry of Science and Technology.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Saúde da floresta amazônica


Mais da metade do pó necessário para fertilizar a floresta tropical brasileira é fornecida por um vale no norte do Chade, de acordo com uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo Dr. Ilan Koren do Meio Ambiente do Instituto Ciências e Pesquisa do Departamento de Energia. Em um estudo publicado recentemente na Environmental Research Letters, os cientistas explicaram como as características únicas do vale do Bodele pode ser responsável por torná-lo como um prestador de poeira maiores.

Ficou conhecido por mais de uma década que a existência da floresta amazônica depende de um fornecimento de minerais lavado pela chuva do solo no deserto do Saara e soprado através do Atlântico pela poeira. Ao combinar vários tipos de dados de satélites, o Dr. Koren e colegas de Israel, o Reino Unido, Estados Unidos e Brasil têm agora pela primeira vez, conseguiu obter informações quantitativas sobre o peso do pó. A análise das quantidades de pó foram realizadas perto do vale Bodele si, na costa do Atlântico e em um ponto mais acima do oceano.
Os dados revelaram que cerca de 56 por cento do pó atingir a floresta amazônica tem origem no vale Bodele. Eles também mostraram que um total de cerca de 50 milhões de toneladas de poeira fazem o seu caminho de África para a Amazônia a cada ano, um valor muito superior à estimativa anterior de 13 milhões de toneladas. A nova estimativa corresponde aos cálculos sobre a quantidade de pó necessária para fornecer os minerais vitais para a manutenção da floresta amazônica.
Os pesquisadores sugerem que o vale Bodele é uma fonte tão importante de pó, devido à sua forma e características geográficas: é flanqueado de ambos os lados de basalto cumes enormes da montanha, que cria uma cratera forma de cone com uma abertura estreita no nordeste. Ventos que drenam "em foco vale neste funil, como a abertura de forma semelhante ao modo como a luz é focalizada por uma lente óptica, a criação de um túnel de vento grande quantidade de tipos. Como resultado, rajadas de vento de superfície que são acelerados e focados no túnel de levantar a poeira do chão e fundi-lo em direção ao oceano, permitindo que o vale Bodele a exportação da grande quantidade de poeira que faz uma contribuição de vida sustentável para a Amazônia floresta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Não tem mais chuva na Amazônia

escritor E.U. Nikolas Kozloff visa dar voz aos povos do Sul global em seu novo livro No Rain na Amazônia. Ao mesmo tempo, como indicado pelo sub-título como o clima da América do Sul mudança afeta todo o planeta, ele adverte que o que acontece na Amazônia afeta a todos nós, onde quer que vivamos.


Neste livro, o Sul é, principalmente Peru e Brasil. Para efeitos do livro Kozloff viajou durante os dois países, falando com os funcionários governamentais, especialistas, ambientalistas e povos indígenas. Um especialista em assuntos latino-americanos, Kozloff não é um cientista, mas está bem familiarizado com a ciência do clima atual.

Ele tem muito a dizer como ele desenvolve seus temas principais. Entre elas: a mudança climática já está a ser experimentado na região, tendo efeito na vida das pessoas mais pobres do, ela representa uma ameaça ainda mais para eles no futuro, a floresta amazônica estão ameaçadas pelas alterações climáticas, nomeadamente a seca, eles também são gravemente ameaçadas pelo desmatamento causado por seres humanos, perda de floresta amazônica é global no seu impacto por causa do papel vital que desempenha no ambiente global, o Global do Norte é cúmplice do desmatamento e deve ajudar a detê-lo.

No Peru, o derretimento das geleiras traz sérias implicações em vários níveis, através da irrigação para a agricultura e água para os animais do bloco até a ameaça de longo prazo para o fornecimento de água para Lima, uma cidade de 7.000.000 construída em um deserto. Imprevisível e testes padrões de tempo estão surgindo em algumas regiões. A floresta nublada andina, que realizam uma função vital hidrológico, bem como a manutenção da biodiversidade extraordinária, estão sob ameaça de mudança climática como condensar nuvens a altitudes mais elevadas. Kozloff considera os drásticos efeitos do fenômeno El Niño no Peru, incluindo surtos de cólera e dengue, e aponta para a expectativa do IPCC de que as condições do El Niño-como se espera se tornar mais freqüentes com o aquecimento global continua.

Kozloff não entra constantemente advertências científicas ao atribuir os efeitos das alterações climáticas sobre a vida das pessoas mais pobres. É razoável que não: o retrato cumulativo é forte, e ele não está discutindo o caso científico, mas dar voz às pessoas cuja situação está a ser ignorado. Ele comenta sobre as desigualdades extremas em que, em geral, as pessoas que estão em maior risco do aquecimento global vivem em nações que menos contribuíram para a acumulação de dióxido de carbono e outros gases. Eles também, como Peru, tendem a estar entre os mais pobres e, portanto, mal equipada para lidar com as mudanças que estão enfrentando.

Voltando ao Kozloff Amazônia aponta que contém cerca de um décimo do total de carbono armazenado na terra eco-sistemas e recicla uma grande fração de sua precipitação. Com base na experiência de muito citado cientista brasileiro Philip Fearnside explica como El Nino-driven seca está ameaçando a floresta. O aquecimento das temperaturas da superfície do mar no Atlântico Norte tropical pode também estar ligada à seca na Amazônia. A mudança climática é responsável por estas ameaças reforçada. E, claro, os efeitos não são apenas locais. Floresta Tropical literalmente drives sistemas climáticos do mundo. Os bilhões de dólares que devem ser fornecidas pelos países ricos aos países tropicais para sustentar as florestas são um seguro importante e necessário.

Mas a Amazônia está ameaçada por mais que a mudança climática. Desmatamento, como resultado da atividade humana é o foco de uma secção principal do livro. Kozloff estabelece o cenário para sua pesquisa, salientando que o corte implacável e queima das florestas tropicais está agora em segundo somente ao setor energético mundial como uma fonte de gases com efeito de estufa. Poderosas forças políticas e econômicas no Brasil estão promovendo o desmatamento, mas o Norte é cúmplice na destruição. As nações ricas, por intermédio de grandes instituições financeiras, indústrias de fundo destrutivas tropical e comprar os produtos tropicais que estão a apressar o dia da nossa conta do clima.



O gado indústria representa 60-70 por cento do desmatamento na Amazônia. Kozloff relata algumas das realidades brutais da pecuária e sua aliança "insidioso" com os políticos. propriedade da terra é muitas vezes obscuro e atormentado pela corrupção. Os trabalhadores pobres podem trabalhar em condições de escravidão no valor virtual. Um ativista como Irmã Dorothy Strang, que trabalhou em nome dos agricultores sem terra e defendeu projetos de desenvolvimento sustentável, acabou por ser simplesmente assassinado.

Ela era um agitador "que só se responsabilizar pela morte, disse um líder local fazendeiros de gado. O Estado brasileiro parece irremediavelmente comprometida por poderosos interesses agrícolas e acha difícil a polícia da Amazônia e Controle do Desmatamento. Mas as instituições financeiras no Norte global, como o Banco Mundial, fornecem o investimento chave de apoio para a explosão da pecuária. Norte de couro de compra das empresas, carne e outros produtos e os consumidores compram deles. A culpa é compartilhada.

A notícia deprimente não termina com o gado. Kozloff se move sobre a soja e seu alcance na Amazônia e no cerrado brasileiro, que cobre um quinto do país e é savana biologicamente mais rico do mundo. monocultura de soja libera carbono do solo do cerrado e seu avanço também desloca a pecuária para o desenvolvimento de novas florestas.

Kozloff reconhece que há problemas com a Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal programa de internacionalização (REDD), não ajudado pelo bloqueio por os E.U., Canadá, Austrália e Nova Zelândia de movimentos para incorporar proteção aos povos indígenas no programa. Mas ele vê como "o único jogo na cidade agora que faz com que a preservação das florestas economicamente mais valioso do que derrubá-las". Qual é o cerne da questão.

Kozloff não está impressionado com a energia "limpa" iniciativas que estão sendo perseguidos no Brasil, as barragens hidroeléctricas de electricidade e de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar para o transporte. Além do deslocamento da população e construção de estradas, associados à construção de barragens, represas em áreas de floresta para levar as emissões de metano a partir de vasta vegetação em decomposição. O etanol proveniente da cana-de-açúcar tem sido uma das histórias de sucesso aparente do Brasil, mas ela envolve a destruição da Mata Atlântica costeira, um dos cinco principais hotspots biológicos. O inferno desagradável de escravidão por dívida, opera em muitas plantações de cana de açúcar. gigantes do agronegócio americano estão agora correndo para se estabeleceu no Brasil para ajudar a expandir o setor. Grande parte do crescimento pode estar fora da floresta, como afirmam os funcionários, mas está previsto para ser no cerrado.

Se o Norte quer evitar ainda mais a mudança climática, diz Kozloff, ele precisa levar a sério a transferência de tecnologias verdadeiramente verde, nomeadamente eólica, solar e das ondas. Ele aponta para a necessidade de um "Projeto Manhattan" desenvolvimento escala de energias alternativas limpas, bem como a partilha das novas tecnologias com os países tropicais como o Brasil. Há poucos sinais de transferência em curso. Na verdade antes de Copenhaga E.U. Câmara dos Representantes votou, por unanimidade, que as negociações não seria "enfraquecer" os direitos de propriedade intelectual E.U. em energia eólica, solar e outras tecnologias verdes.

Cheio de contas embora seja interessante, o livro não é um torcendo ler. Não porque nada pode ser feito para o Peru e Brasil por meio de mitigação e adaptação, mas porque não é de forma clara que o Norte está pronto e disposto a prestar a assistência necessária. No entanto prensas Kozloff o caso da ação de forma convincente.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

7 incredible survival tactics of frogs

Feared by most women, the frogs are everywhere and have been able to fill most of the continents in the blink of an eye. Although they originate in the tropical regions of South America, the amphibian species of Bufonidae spread to all corners of the Earth in just 10 million years - a relatively short period of evolutionary point of view. With an eye on this expansiveness, the scientific site Live Science reported seven factors chosen by the scientists who made possible the success of the frogs.


The approximately 500 known species of frogs are extremely diverse, both in features, the type of habitat and range. "Some groups of amphibians are distributed worldwide, others do not," said evolutionary biologist Ines Van Bocxlaer, of Vrije University Brussel, Belgium.

"We want to find out why frogs have achieved a major expansion while other amphibians such as frogs of the Dendrobatidae family, were in just one area?" He asked.

From this, biologists reconstructed the evolutionary history of frogs and attempted to identify seven qualities that may have allowed the frogs colonize larger areas than other species. Know the reasons:




1 - Ability to live well on dry land
At first, the toads were confined to the tropics because of the constant need for water and moisture, but when some species have evolved the ability to live in drier, they expanded to other regions.

2 - Body size
Because of its size, the frog balloon can hold more water and lose relatively less water on the surface (frogs lose water through tiny pores in the skin). Therefore, this capability allows the species to live in a wide range of habitats including drier sites.

3 - Parotoid gland
These glands are the large blocks behind the bulbous eyes of frogs. Frogs found in sugarcane, the glands secrete toxicinas to defend the frog from predators and also works in the hydration of the animal. The evolution of this tissue increased the area of abundance of toads.

4 - Body Fat inguinal
This separate type of body fat allows frogs store more fat and save the extra energy reserves. "More power allows you to travel long distances," said Ines Van Bocxlaer.

5 - Ability to lay eggs
Originally, the toads had a very particular about where they would deposit their eggs. But while some species have evolved the ability to lay eggs in any puddle or something, this factor has facilitated its spread to all continents.

6 - Egg production on a larger scale
When the frogs began to produce large litters with thousands of eggs, instead of the mother only to worry about giving care to a small number of offspring, the species were able to travel with greater ease and greater distances.

7 - Tadpoles
Some tadpoles, called endotophous, feed on the nutrients from the mother, but Exotrophous tadpoles feed on nutrients out of the nest. Frogs feature Exotrophous may have more cubs in dry or wet, facilitating the breeding sites.

ameaçadas de extinção

Espécies de água doce são as mais ameaçadas de extinção



Animais e plantas vivendo em rios e lagos são os mais ameaçados da Terra, devido ao colapso de ecossistemas, afirmaram cientistas neste domingo. Eles pediram a criação de uma nova parceria entre governo e a comunidade científica para ajudar a combater extinções causadas pela poluição, aumento de cidades e a expansão da agricultura para alimentar a crescente população, o aquecimento global e espécies invasoras.

Governos de todo mundo haviam firmado um acordo para redução da extinção de todas as espécies até 2010, durante a cúpula de 2002, em Johanesburgo.

"Mau gerenciamento e a crescente necessidade dos homens por água estão levando ecossistemas de água doce ao colapso, tornando as espécies de água doce as mais ameaçadas da Terra", afirmaram os representantes de um grupo de especialistas em biodiversidade, o Diversitas.

As taxas de extinção de espécies em água doce são "de quatro a seis vezes mais altas do que em habitats marinhos ou terrestres." Peixes, sapos, crocodilos e tartarugas estão entre as espécies de água doce ameaçados.

"A meta de 2010 não será atingida", disse Hal Mooney, professor da Universidade de Stanford e presidente da Diversitas.



Bilhões de peixes morrem por agrotóxicos e outros produtos quimico de industria e esgotos das cidades. Até quando a natureza sobreviverá a estas agressões.

Diversitas vai se reunir com mais de 600 especialistas na Cidade do Cabo, na África do Sul, entre 13 e 16 de outubro, para discutir maneiras de proteger a biodiversidade.

Líderes do mundo todo concordaram durante a Cúpula de Johanesburgo em 2002 em conseguir uma "redução significativa na atual taxa de perda de diversidade biológica."

No entanto, "mudanças em ecossistemas e perda de biodiversidade continuam a acelerar... Taxas de espécies em extinção estão ao menos 100 vezes maiores do que na era pré-humana e devem continuar a aumentar", disse Georgina Mace, do Imperial College de Londres e vice-presidente do Diversitas, em um comunicado.

Barragens, irrigação e mudanças climáticas que devem perturbar o ciclo de chuvas estão prejudicando habitats de água doce. Canais permitem que plantas, peixes e outras espécies e doenças cheguem a novas regiões.

Até 2025, alguns especialistas prevêem que nem um único rio chinês vai chegar ao mar exceto durante enchentes, com efeitos tremendos para a indústria de peixes da China, disse a Diversitas.

domingo, 16 de maio de 2010

Amazônia pode ficar 10ºC mais quente até 2060

Um aquecimento global de 4ºC deve ter consequências dramáticas para a América Latina e pode subir as temperaturas na região amazônica entre 8ºC e 10ºC, o que levaria à destruição de grande parte da floresta, de acordo com um novo estudo do Departamento de Meteorologia britânico (Met Office). O cenário catastrófico pode se tornar realidade já em 2060 - quatro décadas antes do previsto pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).



"Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060", disse o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas. Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono.

Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos. As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC. "Este tipo de acréscimo na temperatura já seria pior do que os cenários mais extremos do IPCC", disse Marengo.

Nordeste
Segundo ele, outros modelos indicam que "a probabilidade de um aquecimento de 3,3ºC até 2100 é maior que 50% em um cenário de altas emissões". José Marengo já aplicou uma versão do modelo climático desenvolvido pelo Hadley Centre sobre um cenário de altas emissões para investigar as conseqüências desse aquecimento global de 3,3ºC no Nordeste.

O cientista do Inpe descobriu que o acréscimo seria ainda mais dramático na "região mais vulnerável às mudanças climáticas no Brasil, uma das mais vulneráveis da América do Sul". O estudo de Marengo indica que até 2100 as chuvas no Nordeste seriam reduzidas entre 40% e 60% em comparação com os níveis atuais.

Além disso, a duração média da temporada seca saltaria de 12 dias para 30 dias por ano, aumentando o risco de estiagens, e a área utilizável para plantações de grãos como arroz, feijão e soja também cairia significativamente.

Hidrelétricas
Marengo afirma estar particularmente preocupado com os impactos sobre a geração de energia hidrelétrica. Ele cita como exemplo disso a Bacia do Rio São Francisco, que deve registrar uma redução de cerca de 25% no volume d'água, o que afetaria severamente a produção de eletricidade da região.



Além disso, o pesquisador do Inpe lembra que a densidade demográfica no Nordeste é muito maior do que na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas sobre pequenos produtores rurais levariam a movimentos migratórios. O novo estudo do Hadley Centre mostra fortes variações na subida de temperatura e no regime de chuvas nas várias regiões do planeta.

Na América Central, as consequências do aquecimento global são menos disputadas. "Deve ser registrada uma queda de pelo menos 20% no volume de chuvas lá, na hipótese de 4ºC", afirmou Betts. Mais ao sul do continente, na região da Argentina, por exemplo, a previsão é de um aumento nas chuvas.

Caribe
Na conferência de Oxford, outros cientistas apresentaram estudos que indicam consequências graves para as regiões mais baixas da América Latina e do Caribe, na hipótese de um aquecimento de 4ºC. O cientista Stefan Rahmstorf, do Instituto de Potsdam, na Alemanha, afirmou que um aquecimento neste nível elevaria o nível do mar entre 1 m e 1,3 m até 2100 em relação aos níveis de 1990.

Os países mais ameaçados pela subida dos oceanos são Guiana, Suriname, Belize, Jamaica, Equador e o território da Guiana Francesa, além da Península de Yucatán, no México. O Met Office também apresentou mapas na conferência que mostram que grande parte dessas áreas já estão enfrentando a elevação do nível do mar.

A comunidade científica concorda ser possível se preparar para enfrentar o problema porque a elevação acontece vagarosamente. No entanto, a combinação de ressacas, furacões de maior intensidade e a elevação do nível oceânico pode provocar problemas mais imediatos. Desde o fim da década de 90, as emissões de gases do efeito estufa vêm ficando próximas às previsões mais extremadas do IPCC.

No seu relatório de 2007, o IPCC afirma que, na pior das hipóteses, a temperatura global subiria 4ºC até o fim do século, caso a emissão de gases do efeito estufa continuasse a crescer, embora um aquecimento maior não tenha sido descartado. No mesmo relatório, o painel de cientistas convocado pelas Nações Unidas recomenda limitar o aquecimento global a 2ºC para evitar conseqüências "potencialmente dramáticas" das mudanças climáticas.

sábado, 15 de maio de 2010

Lixo no Oceano Pacífico

Lixo no Oceano Pacífico pode ter 2 vezes tamanho do Texas

A bordo do Alguita, mil milhas ao norte do Havaí, em uma área remota do Oceano Pacífico, a centenas de km de uma fronteira nacional, os detritos da vida humana se juntam em um redemoinho tão grande que desafia uma medição precisa. Lâmpadas, garrafas, escovas de dente, palitos de picolé e pequenos pedaços de plástico, cada um do tamanho de um grão de arroz, habitam a mancha de lixo do Pacífico, uma vasta área de detritos que toda década dobra de tamanho e que se acredita ter hoje quase duas vezes o tamanho do Texas.



Uma organização de pesquisa, porém, estima que o lixo na verdade impregna o Pacífico, embora a maioria dele seja detectada no que oceanógrafos chamam de redemoinho, como esse que visitei - onde fortes correntes e fracos ventos mantêm o lixo girando em uma espiral gigantesca. Cientistas afirmam que a porção de lixo é apenas uma das cinco que podem ser detectadas em redemoinhos gigantes espalhados ao redor dos oceanos do mundo. Equipamento pesqueiro abandonado como boias, linha de pesca e redes correspondem a parte dos resíduos, mas outros itens vêm da terra, de galerias pluviais despejadas no mar.

O plástico é o resíduo mais comum por ser leve, durável e um produto onipresente e descartável tanto em sociedades avançadas quanto em desenvolvimento. Ele pode flutuar centenas de km antes de ser pego por um redemoinho e, então, se decompor com o tempo. Mas depois de se partir em pedaços, os fragmentos parecem confete na água. Milhões, bilhões, trilhões e mais dessas partículas flutuam nos redemoinhos repletos de lixo do mundo.

PCB, DDT e outros compostos químicos tóxicos não se dissolvem na água, mas o plástico os absorve como uma esponja. Peixes que se alimentam de plâncton ingerem as minúsculas partículas plásticas. Cientistas da Algalita Marine Research Foundation afirmam que tecidos de peixe contêm alguns dos mesmos componentes do plástico. A hipótese dos cientistas é que as substâncias tóxicas infiltram-se no tecido do peixe por meio do plástico que comem.




Os pesquisadores afirmam que quando um predador - um peixe maior ou uma pessoa - come o peixe que come o plástico, esse predador pode estar transferindo toxinas a seus próprios tecidos, e a concentrações maiores, já que toxinas de múltiplas fontes alimentares podem se acumular no corpo. Charles Moore descobriu a mancha de lixo do Pacífico por acidente há 12 anos, quando passou por ela ao voltar de uma competição de navegação no Havaí. Sob o verão, o capitão Moore transportou três pesquisadores, seu imediato e um jornalista nesta que é sua 10ª viagem científica ao local. Ele está convencido de que várias manchas de lixo semelhantes ainda precisam ser descobertas.

"Em qualquer lugar que você procurar, você vai achar", disse. Muitos cientistas acreditam que exista uma mancha de lixo na costa do Japão e outra no Mar dos Sargaços, no meio do Oceano Atlântico. Bonnie Monteleone, uma pós-graduanda da Universidade da Carolina do Norte, em Wilmington, cujo mestrado trata da acumulação de plástico no oceano, visitou o Mar dos Sargaços no final da primavera e a porção de lixo do Pacífico neste verão com Moore.

"Vi concentrações muito maiores de lixo na porção de detritos do Pacífico do que no Sargaço", disse Monteleone, embora reconheça que talvez não tenha encontrado o redemoinho do Atlântico. Monteleone, uma tripulante voluntária na embarcação de Moore, tinha esperança de ver pelo menos uma amostra coletada da área de lixo do Pacífico sem nenhum resíduo. "Só uma área, só uma", disse ela. "É tudo que queria ver. Mas em todo lugar havia plástico."

A porção de lixo do Pacífico ganhou destaque depois de três organizações de pesquisa marinha independentes terem visitado o local neste verão. Uma delas, Project Kaisei, de São Francisco, tenta desenvolver formas de limpar a área transformando o plástico em diesel. Ambientalistas e celebridades estão usando a mancha para promover suas próprias causas. O grupo sem fins lucrativos de Ted Danson, o Oceana, considerou Moore um heroi por seu trabalho na área. Outra figura de Hollywood, Edward Norton, narrou um anúncio de utilidade pública sobre sacolas plásticas, que acabam se juntando ao lixo flutuante.

Moore, porém, é o primeiro a realizar pesquisas científicas sérias coletando amostragens da porção de lixo. Em 1999, ele fez com que a fundação Algalita se dedicasse ao estudo da área. Agora, a fundação examina os resíduos plásticos e coleta amostras da água poluída na costa da Califórnia e através do Oceano Pacífico. Ao arrastar uma fina tela com seu navio de pesquisa Alguita, um catamarã de alumínio de 15 m, Moore consegue coletar pequenos fragmentos plásticos.

Os pesquisadores medem a quantidade de plástico em cada amostra e calculam o peso de cada fragmento. Eles também testam o tecido de qualquer peixe capturado nas redes em busca de substâncias tóxicas. Um peixe-rei coletado em uma viagem anterior tinha 84 pedaços de plástico no estômago.

A equipe de pesquisa ainda não testou as últimas capturas para constatar substâncias tóxicas, mas as amostras d'água mostram que a quantidade de plástico no redemoinho e no Pacífico está aumentando. Amostras da água de fevereiro continham duas vezes mais plástico do que há uma década. "Essa não é porção de lixo que encontrei em 1999", disse Moore. "Isso é um animal completamente diferente."

Para o imediato do capitão, Jeffery Ernst, a porção é "só um lembrete de que não há nenhum lugar que não seja afetado pela humanidade".

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Golfo do México

O derrame de petróleo do Golfo poderia ser muito pior do que o esperado, de acordo com um perito que diz a Anderson Cooper que até 70k de barris de petróleo estão sendo perdidos por dia. Veja a resposta da BP e diga-nos o que você pensa dele.






quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ecuador's Yasuni National Park


Scientists Identify Ecuador's Yasuni National Park as One of Most Biodiverse Places on Earth

A team of scientists has documented that Yasuní National Park, in the core of the Ecuadorian Amazon, shatters world records for a wide array of plant and animal groups, from amphibians to trees to insects.
The authors also conclude that proposed oil development projects represent the greatest threat to Yasuní and its biodiversity.
"This study demonstrates that Yasuní is the most diverse area in South America, and possibly the world," said Dr. Peter English of The University of Texas at Austin. "Amphibians, birds, mammals and vascular plants all reach maximum diversity in Yasuní."
The study is published in the open-access scientific journal PLoS ONE.
"We have so far documented 596 bird species occurring in Yasuni," said English, a bird specialist. "That's incredible diversity to find in just one corner of the Amazon rainforest and rivals any other spot on the planet."
Other specialists joined in to give the first complete picture of the extraordinary diversity found in Yasuní National Park.
"The 150 amphibian species documented to date throughout Yasuní is a world record for an area of this size," said Shawn McCracken of Texas State University. "There are more species of frogs and toads within Yasuní than are native to the United States and Canada combined."
The scientists also confirmed that an average upland hectare (2.47 acres) in Yasuní contains more tree species, 655, than are native to the continental United States and Canada combined. The number of tree species rises to more than 1,100 for an area of 25 hectares.
"In just one hectare in Yasuní, there are more tree, shrub and liana (woody vines) species than anywhere else in the world," said Gorky Villa, an Ecuadorian botanist working with both the Smithsonian Institution and Finding Species.



Perhaps the most impressive statistic of all is that a single hectare of forest in Yasuní is projected to contain 100,000 insect species. According to eminent entomologist Dr. Terry Erwin, that is the highest estimated diversity per unit area in the world for any plant or animal group.
"One of our most important findings about Yasuní is that small areas of forest harbor extremely high numbers of animals and plants," said lead author Margot Bass, president of Finding Species, a non-profit with offices in Maryland and Quito, Ecuador. "Yasuní is probably unmatched by any other park in the world for total numbers of species."
The extraordinary diversity of Yasuní is best exemplified at the 1,600-acre Tiputini Biodiversity Station on the northern edge of the park.
"The Tiputini Biodiversity Station is home to 247 amphibian and reptile species, 550 bird species and around 200 mammal species," said Dr. Kelly Swing of the University of San Francisco in Quito, Ecuador.
"What makes Yasuní especially important is its potential to sustain this extraordinary biodiversity in the long term," said Dr. Matt Finer of Save America's Forests. "For example, the Yasuní region is predicted to maintain wet, rainforest conditions as climate change-induced drought intensifies in the eastern Amazon."
The paper concludes with a number of science-based policy recommendations. One key recommendation is a moratorium on new oil exploration or development projects within the park, particularly in the remote and relatively intact -- but oil rich -- northeast corner that contains oil blocks 31 and ITT.
The Ecuadorian government is promoting a revolutionary plan, known as the Yasuní-ITT Initiative, which would leave the park's largest oil reserves in the ITT block permanently under the ground. A lack of funding commitments, however, now threatens the proposal.

Aquecimento Global

Meio mundo pode ficar inóspito com mudança climática em pouco tempo

O aquecimento global pode deixar até metade do planeta inabitável, de acordo com um estudo das universidades de New South Wales, na Austrália, e de Purdue, nos Estados Unidos, que leva em conta os piores cenários de modelos climáticos.



Camada de ozônio só aumenta e ciêntistas são obrigados a mentir que esta diminuindo, as imagens não mentem. Nenhum governo esta fazendo nada para deter nossa extinção.


O estudo, publicado na última edição da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, afirma ainda que, embora seja improvável que isso aconteça ainda neste século, é possível que já no próximo, várias regiões estejam sob calor intolerável para humanos e outros mamíferos.

"Descobrimos que um aquecimento médio de 7ºC causaria algumas regiões a ultrapassar o limite do termômetro úmido (equivalente à sensação do vento sobre a pele molhada, e um aquecimento médio de 12ºC deixaria metade da população mundial em um ambiente inabitável", afirmou Peter Huber, da universidade de Purdue.

Os cientistas argumentam que ao calcular os riscos das emissões de gases atuais, é preciso que se leve em conta os piores cenários (como os previstos no estudo).

"Roleta russa"
Quando o professor Huber fala em um aquecimento médio de 12ºC, isso significaria aumentos de até 35ºC no termômetro úmido nas regiões mais quentes do planeta. Atualmente, segundo o estudo, as temperaturas mais altas nesta medida nunca ultrapassam 30ºC. A partir de 35ºC no termômetro úmido, o corpo humano só suportaria algumas horas antes de entrar em hipertermia (sobre-aquecimento).

Huber compara a escolha a um jogo de roleta russa, em que "às vezes o risco é alto demais, mesmo se existe apenas uma pequena chance de perder". O estudo também ressalta que o calor já é uma das principais causas de morte por fenômenos naturais e que muitos acreditam, erroneamente, que a humanidade pode simplesmente se adaptar a temperaturas mais altas.

"Mas quando se mede em termos de picos de estresse incluindo umidade, isso se torna falso", afirmou o professor Steven Sherwood, da universidade de New South Wales. Calcula-se que um aumento de apenas 4ºC medidos por um termômetro úmido já levaria metade da população mundial a enfrentar um calor equivalente a máximas registradas em poucos locais atualmente.

Os autores também afirmam que um aquecimento de 12ºC é possível através da manutenção da queima de combustíveis fósseis, ou seja, o petróleo.

"Uma implicação disso é que cálculos recentes do custo das mudanças climáticas sem mitigação (medidas para combatê-las) são baixos demais." ( político algum, quer meter a mão no bolso, o dinheiro é mais importante que a vida do planeta)

Macaco descoberto no Brasil - ameaçado


A Wildlife Conservation Society (WCS) anunciou a descoberta de um macaco em uma região remota da Amazônia no Brasil.

O macaco está relacionado com os micos de Saddleback, que incluem várias espécies de macacos conhecidos pelas suas costas nitidamente marcadas. A subespécie distinta foi recentemente descrito pela primeira vez por cientistas de uma expedição de 2007 para o estado do Amazonas, no noroeste do Brasil.
A descoberta foi publicada na edição online do International Journal of Primatology. Os autores do estudo incluem Fabio Röhe da Wildlife Conservation Society, de José Sousa e Silva Jr., Museu Paraense Emílio Goeldi, Ricardo Sampaio, do Instituto Nacional de Parquisas de Amaozônia e B. Anthony Rylands, da Conservação Internacional.
Pesquisadores têm chamado mico, o macaco Mura Saddleback (Saguinus fuscicollis mura), nomeado após os índios Mura, o grupo étnico de índios do Purus e Madeira bacias hidrográficas onde o macaco ocorre. Historicamente, essa tribo se espalhou pelo maior território de qualquer dos povos indígenas amazônicos, que se estende desde a fronteira do Peru hoje (Rio Yavari) a leste do Rio Trombetas.
O macaco é na maior parte cinza e na cor marrom escuro, com uma sela distintamente manchado ". Ela pesa 213 gramas (menos de ¾ de uma libra) e é 240 milímetros (9 cm de altura) com um milímetro de 320 (12,6 polegadas) na cauda.
"A Wildlife Conservation Society está extremamente orgulhosa de ser parte desta excitante descoberta na Amazônia", disse Dr. Avecita Chicchon, diretor da Latin America WCS programas. "Esperamos que a descoberta vai chamar a atenção para a conservação desta região muito frágil, mas em biodiversidade."
Segundo os autores do estudo, o macaco é ameaçada por vários projectos de desenvolvimento planejado da região, especialmente de uma grande rodovia que corta a Amazônia que está sendo pavimentada. Os conservadores temem a rodovia poderia abastecer mais amplo do desmatamento na Amazônia nas próximas duas décadas. Outras ameaças para a região incluem um gasoduto proposto e duas usinas hidrelétricas atualmente nos estágios iniciais de construção.
"Este novo macaco descrito mostra que até hoje ainda há descobertas importantes de vida selvagem a ser feito", disse o autor principal do estudo, Fabio Röhe da Wildlife Conservation Society. "Essa descoberta deve servir como uma chamada wake-up que ainda há muito a aprender dos lugares selvagens do mundo, mas os seres humanos continuam a ameaçar com a destruição dessas áreas."

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amazônia pode se transformar numa savana



A Amazônia poderá se tornar uma savana e o Sahel, um deserto? (O Sahel ou Sahil, que significa costa ou fronteira em árabe, é a região da África situada entre o deserto do Saara e as terras mais férteis a sul). Um relatório sobre a biodiversidade divulgado nesta segunda-feira (10), no Canadá, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUE) evoca vários cenários para 2100.

Amazônia – a conjugação do desmatamento, das mudanças climáticas e das queimadas pode acarretar o enfraquecimento da floresta amazônica. O pulmão do planeta, quente e úmido tal como o conhecemos, vai se tornar seco e árido, uma savana. A situação levará a um aumento mundial das emissões de CO2 que contribuem para a mudança climática. No local, secas intensas vão comprometer, também, a agricultura.

Sahel – Já atingido pelas secas, o Sahel vai se tornar ainda mais árido. O aquecimento climático e a exploração sem limites de seus recursos causam, já, um empobrecimento da diversidade biológica. O rebanho não encontra pastos e os cultivos sofrem com a falta de irrigação.

Ilhas – o ecossistema de uma ilha é ao mesmo tempo único e frágil. Os movimentos das populações levam predadores e doenças aos locais antes protegidos. Os animais e vegetais específicos de um habitat insular tornam-se incapazes de se defender ante aos novos intrusos. Por exemplo, o társio, um mamífero de Madagascar, está se tornando mais e mais raro.

Água doce – Sob o efeito da mudança climática, da construção de barragens, da poluição, da introdução de espécies exóticas e devido ao aumento do uso da água, o número de espécies de peixes de água doce poderão diminuir 15%.

Mar- O aquecimento climático traz uma redistribuição das populações de peixe e uma elevação do nível do mar. A acidificação da água atinge corais, o fitoplâncton e os moluscos cuja capacidade de construir as próprias conchas se exaurem. A rarefação da população de peixes nas zonas tropicais trará consequências significativas para a alimentação e a nutrição local.

Amazonian Amphibian Diversity Traced To Andes



Colorful poison frogs in the Amazon owe their great diversity to ancestors that leapt into the region from the Andes Mountains several times during the last 10 million years, a new study from The University of Texas at Austin suggests.

This is the first study to show that the Andes have been a major source of diversity for the Amazon basin, one of the largest reservoirs of biological diversity on Earth. The finding runs counter to the idea that Amazonian diversity is the result of evolution only within the tropical forest itself.
"Basically, the Amazon basin is a 'melting pot' for South American frogs," says graduate student Juan Santos, lead author of the study. "Poison frogs there have come from multiple places of origin, notably the Andes Mountains, over many millions of years. We have shown that you cannot understand Amazonian biodiversity by looking only in the basin. Adjacent regions have played a major role."
Santos and Dr. David Cannatella, professor of integrative biology, published their findings this month in the journal PLoS Biology.
It has been assumed that much of the evolution of biodiversity in the Amazon basin occurred over the last one to two million years, a mere snapshot in time.
Santos and Cannatella peered about 45 million years into the past using novel biogeographical techniques to create a deep evolutionary history of poison frogs in space and time. Because of the lack of an extensive fossil record for the tropical forest, their work used DNA sequences to discover the frogs' evolutionary history.
The poison frogs, or dendrobatids, are diverse and widely distributed across the Neotropics, an area that includes Central and South America. The scientists created an evolutionary tree, or phylogeny, using 223 of the 353 species of poison frogs known from throughout this region.
In analyzing the evolutionary relationships among the poison frogs, they discovered that Amazonian diversity is the result of at least 14 dispersals of ancestral frogs into the region beginning about 23 million years ago.
All living Amazonian poison frogs evolved from these ancestors, most of which (11 dispersals) came from the Andes Mountains.
The Amazon basin has changed dramatically over that long time. A large inland system of water has come and gone, the Andes Mountains started their uplift (about 15 million years ago) and the Amazon River was formed (about nine million years ago).
Most of the frog dispersals from the Andes occurred between one and seven million years ago, when the modern tropical rainforest of the Amazon River basin was forming.
"There was a repeated dispersal of frogs from the foothills of the Andes after the extensive inland wetlands retreated from the Amazon," says Santos.
These frogs then evolved into about 70 species found today in the Amazon basin.
The scientists also discovered that frogs have historically immigrated out of the Amazon basin to adjacent areas, and to and from other regions within the Neotropics.
Evolution and diversification of the poison frogs is ongoing, especially in the Amazon rainforest, the Chocó (a narrow region of tropical forest along the northwest Pacific Coast of South America) and in adjacent Central America.
Cannatella says many other tropical plants and animals in the Amazon may share this more complex geographical and temporal history with the poison frogs.
"The Amazon rainforest is not just gradually accumulating diversity over time," says Cannatella. "Ancestral frog species moved into and out of the area, and we can predict that other organisms restricted to these wet tropical forests may show a similar pattern of dispersal, evolution and diversification."

Hidroelétricas brasileiras na Amazônia peruana



o rápido processo de ocupação da Amazônia peruana, caracterizado durante as últimas décadas por infraestrutura viária, exploração petrolífera e aurífera, ademais da rápida expansão das atividades agropecuárias e florestais, tem surgido outro elemento determinante. Trata-se da exploração de seu potencial hidroelétrico. Os presidentes Alan García do Peru e Luis Inácio Lula da Silva do Brasil lançaram formalmente, em 28 de abril de 2009, a proposta que deve culminar com a operação de um número indeterminado de grandes represas nos rios da Amazônia alta peruana que, segundo informado, deve principalmente abastecer a demanda energética do Brasil.

O memorando de intenções assinado pelos presidentes permite que o Brasil estude, financie, construa e opere até seis grandes hidroelétricas em território peruano para abastecer suas necessidades de energia, comprando do Peru grande parte da energia produzida. As hidroelétricas escolhidas pelo Brasil são Inambari (2.000 MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.000 MW), Urubamba (940 MW), Vizcatan (750 MW) e Chuquipampa (800 MW) e incluem, ainda, as linhas de transmissão correspondentes que seriam integradas ao sistema brasileiro.

O custo total das seis obras seria da ordem de 16 bilhões de dólares e o primeiro projeto selecionado é o do rio Inambari, na confluência dos departamentos de Madre de Dios, Cuzco e Puno, o qual custaria uns quatro bilhões de dólares. Apenas para dar uma idéia do que se trata, Inambari seria, em termos de geração de energia, a maior barragem do Peru e a quinta maior da América Latina, com uma área de inundação de mais de 46.000 hectares. Curiosamente, esta importante notícia foi muito pouco divulgada no Peru.

O fato é que a iniciativa tem já um longo e mal conhecido processo que resultou na instalação, no Peru, de duas novas empresas formadas por consórcios brasileiros. A primeira é a Empresa de Generación Eléctrica Amazonas Sur, que reúne empresas privadas de estudos, notoriamente a Engevix e, a Inambari Geração de Energia que inclui Eletrobrás, Furnas e a empresa OAS. Segundo informações circuladas pelas próprias empresas, a primeira já estaria desenvolvendo os estudos para a obra do Inambari, com base em uma resolução ministerial outorgada em junho de 2008 e a segunda já contaria com um crédito de 2,5 bilhões de dólares do BNDES para trabalhar. Na verdade, as seis obras foram propostas a partir de estudos antigos, desenvolvidos nos anos 1970 pela empresa Lahmeyer-Salzgitter, com financiamento do governo alemão (GtZ) e do Banco Mundial. Este estudo revelou pelo menos 14 pontos prioritários para geração de energia hidroelétrica nos rios da Amazônia Alta do Peru, dentre eles os seis projetos mencionados.

Neste caso, como em outros que provocaram recentemente manifestações violentas de indignação por parte da população amazônica, em especial dos índios, o processo que levou a assinatura do memorando de intenções bi-nacional, embora não seja segredo, tem sido cuidadosamente mantido sem alardes. O fato é que as empresas estiveram instaladas e operando no Peru antes da reunião de Rio Branco e que a autorização para fazer os estudos também foi outorgada previamente. Tudo estava acertado bem antes da reunião e, ainda mais, tudo indica que a obra tenha sido igualmente decidida antes que os estudos de impacto ambiental e social fossem sequer concluídos.

Existe muita informação sobre os impactos das grandes barragens, especialmente em condições da Amazônia brasileira e, na verdade, obrigam a se reflexionar muito antes de se decidir a construí-las. Seus impactos diretos incluem mobilizações humanas importantes, mudanças econômicas e sociais nem sempre positivas, inundação de terra fértil escassa, desmatamento, eliminação da fauna, alteração do sistema hidro-biológico e de ecossistemas terrestres próximos, navegabilidade, problemas especiais de contaminação (geração de metano), etc. Os indiretos são piores e se estendem sobre enormes superfícies que incluem invasão de áreas protegidas e de territórios indígenas, mais desmatamento, pois a obra atrai mais gente e energia produzida facilita novas especulações. Todos estes problemas serão ainda mais graves nas condições sui generis da Amazônia Alta, pois os vales são estreitos e os elementos da sua biota são raros e muitas vezes endêmicos.

As empresas consultoras já comunicaram alguns resultados do estudo de impacto ambiental do Inambari. Como era previsível, disseram, em essência “que não há problema” e que os que existirão serão de fácil solução. Isso é inverossímil quando já se sabe, por exemplo, que o reservatório inundará toda a agricultura existente na área, incluindo a garimpagem de ouro e vários centros povoados que, ademais, pelas características do vale, não terão aonde ser reassentados apropriadamente. Também se sabe que inundará entre 90 e 125 km (dependendo da altura final da represa) da recém construída estrada Interoceânica cujo custo é elevadíssimo. Os taludes abruptos da região não são estáveis e podem afetar o reservatório. O pior é que além do mais inundará parte da zona de amortecimento do Parque Nacional Bahuaja-Sonene e que, para reconstruir a estrada esta ficará muito perto do próprio Parque, ameaçando gravemente seu futuro. Já se sabe, por estudos na mesma bacia, que muitas espécies de peixes, incluindo alguns raros, serão drasticamente afetadas.

O impacto das outras represas pode ser maior ou menor que a do Inambari, embora não deixará de tê-los e pior ainda serão seus efeitos acumulados. No Brasil, por exemplo, as barragens têm deixado grande parte do país sem rios não explorados com uma ou mais obras para fins energéticos, com gravíssimas e bem documentadas implicações sociais e ambientais. Elas geraram o importante movimento popular denominado Movimento dos Afetados pelas Barragens (MAB) que reclama um trato justo para as vítimas dessas obras e que, para ser atendido, invade e ocupa instalações das empresas.

Os riscos, pois, são importantes demais como para aceitar que o governo peruano, em especial, mas também o governo brasileiro, tenha decidido fazer a obra sem, como é o caso, discutir seriamente o tema. Até agora, as únicas “discussões” parecem ter sido as consultas públicas com os camponeses e habitantes pouco alfabetizados do entorno da obra, nas quais se enfatizam os supostos benefícios e se escamoteiam os problemas. As perguntas que os promotores peruanos da obra devem responder são basicamente três:
Qual é o estado atual do compromisso do Peru com as empresas e com o governo brasileiro no caso do Inambari e dos outros projetos? Existe ainda a possibilidade de discutir o assunto ou de procurar alternativas?
Até que ponto o avanço dos estudos de viabilidade do Inambari, incluindo aspectos sociais e ambientais, não revelaria que a obra já está decidida, comprometendo a opção de “não fazer”, se seus impactos são excessivos, como manda a legislação ambiental?
Quais serão os benefícios para o Peru de um programa hidroelétrico que, pelo informado, será estudado, financiado, construído e operado pelo Brasil, que também compraria a maior parte da produção? Acaso não se leva em conta o risco de que a hidroelétrica seja devolvida ao Peru já obsoleta por sedimentação, apesar de que ainda deverá continuar pagando a dívida contraída?
Brasil e Paraguai estão precisamente agora confrontando uma situação difícil com relação à Itaipu, que foi construída em condições similares as que se planejam agora para as seis represas peruanas. Não importa, neste caso, discutir que parte tem a razão, mas, é indiscutível que o Peru e o Brasil deveriam estudar detalhadamente esse antecedente para evitar a repetição de erros.

É perfeitamente razoável que o Peru venda energia que não necessita aos países vizinhos, como o Brasil, tal como qualquer país faz com este ou qualquer outro recurso. Isso é normal, desejável e forma parte do processo de integração continental. Mas, antes de tomar a decisão deve realizar todos os estudos econômicos, sociais e ambientais que garantam que os benefícios sejam maiores que os prejuízos, ou seja, que será uma decisão rentável nos três termos. Os benefícios econômicos devem assegurar, além disso, um mínimo de danos sociais e ambientais ou, pelo menos, as compensações adequadas. Mais ainda, neste caso deve ser feita uma avaliação sócio-ambiental estratégica que aborde a totalidade do programa hidroelétrico da Amazônia peruana e não somente a do Inambari.

Uma coisa é “uma barragem” na Amazônia Alta e outra, muito diferente, são seis ou 14 represas nos principais rios do leste do país. Ademais, a leitura do estudo da Lahmeyer-Salzgitter revela que, apenas no Inambari, poderia haver outras cinco represas para “explorar mais eficientemente” o potencial. Cada rio da Amazônia poderia, em efeito, ser convertido em uma sucessão de lagos artificiais, como já é o caso em vários rios brasileiros. O novo Ministério do Ambiente do Peru deve assumir o problema e exigir os recursos financeiros para fazer o necessário com absoluta independência.

De outra parte, é difícil entender por que o governo peruano, que atualmente enfrenta um sério conflito social na sua Amazônia, precisamente por falta de informação e discussão das suas ações, reincida adotando o mesmo comportamento para as hidroelétricas projetadas. A única forma de legitimar este programa é divulgando-o e discutindo-o seriamente nos níveis nacional, regional e local e nas instâncias políticas, acadêmicas e populares. Esperemos que não se repita a triste experiência da estrada Interoceânica, que vai ser parcialmente destruída pela represa do Inambari, decidida com estudos socioambientais mal feitos e inúteis, pois já estava financiada e em plena construção quando estes foram concluídos.

Finalmente, o Brasil deveria ser para a América do Sul como um irmão mais velho. O Brasil está muito mais adiantado que o Peru no campo da engenharia de obras hidráulicas e assim mesmo no tema ambiental. O pequeno Ministério do Meio Ambiente do Peru tem apenas um ano de funcionamento e a sua legislação sobre licenciamento ambiental é muito fraca, outorgando plenos poderes a seu Ministério de Minas e Energia. Oxalá que o irmão mais desenvolvido não abuse da sua capacidade, influência e poder econômico não aplicando no Peru sequer o que é obrigatório no Brasil.

Além do mais, o que for feito na bacia amazônica peruana, refletirá diretamente na bacia amazônica brasileira.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Amazon Rainforest/ "I'm yours" by Jason Mraz

Carne está crescendo

Carne está crescendo. Nos últimos trinta anos, a produção de gado triplicou. Em muitas partes do mundo onde os rendimentos são de expansão, a carne, depois de uma iguaria, é agora consumido regularmente e vorazmente. Mas quais são os impactos ambientais desta "revolução pecuária"?

Dois estudos recentes olhar para o impacto global da indústria pecuária, um alega que os seus impactos ambientais em relação às emissões de gases com efeito de estufa tem sido superestimada, enquanto a outra tem uma visão holística do impacto ambiental da indústria.
comer carne e produtos lácteos não é tão ruim para o clima, relatou recentemente, de acordo com pesquisa realizada pela especialista em qualidade do ar Dr. Frank Mitloehner da Universidade da Califórnia-Davis. Uma série de organizações e campanhas ligadas comer carne de maiores níveis de emissões de carbono, no entanto Mitloehner diz que esta é baseada em dados defeituoso, pelo menos em termos de comparação da importância de reduzir o consumo de carne para fazer a transição de combustíveis fósseis para a energia verde.

"Nós certamente podemos reduzir nossa produção de gás com efeito de estufa, mas não por menos consumir carne e leite", disse Mitloehner é um comunicado de imprensa. "Produzir menos carne e leite só irá significar mais fome em países pobres."

Mitloehner diz que um resumo de um de 2006, relatórios da ONU, intitulado "Livestock's Long Shadow" é em parte responsável para o sentido atual que a pecuária é um jogador importante nas emissões de gases com efeito de estufa. De acordo com o relatório global de gado é responsável por 18 por cento dos gases com efeito de estufa do mundo, mais de transporte.

No entanto, Mitloehner afirma que o estudo mediu o ciclo completo das emissões de gases de efeito estufa da pecuária, incluindo as emissões de alimentos para animais em crescimento, as emissões de animais digestivo e processamento de carne e leite em produtos alimentares, enquanto que o relatório apenas olhou para as emissões directas criado a partir de transporte, ou seja, a queima de combustíveis fósseis.

"Esta análise desequilibrada é um clássico maçãs e laranjas analogia, que realmente confundiu a questão", disse Mitloehner.
Ele diz que, em vez de se concentrar no corte de carnes e laticínios, o mundo industrializado deve incidir sobre a forma como ela produz e consome energia. Por exemplo, segundo a EPA, nas emissões de gado E.U. são cerca de 3 por cento das emissões totais de gases com efeito de estufa, enquanto que o transporte é de 26 por cento, embora este percentual dá menos peso de carbono emitido devido a mudanças no uso da terra do que os números da ONU.

Ele informa que "o mundo desenvolvido deve se concentrar no aumento da produção de carne eficientes nos países em desenvolvimento onde a cultura da população precisam de alimentos mais nutritivos. Nos países em desenvolvimento, devemos tomar mais eficiente, ao estilo ocidental de práticas agrícolas para fazer mais alimentos com menos produção de gases de efeito estufa. "

Para muitas pessoas nos países pobres, a carne quando estiver disponível e acessível é uma importante fonte de proteína.

Impacto ainda enorme

Assim, os animais podem tornar-se uma parcela menor das emissões mundiais de gases de efeito estufa (uma porcentagem exata não foi dada), mas, por outro lado, a produção animal não colocar uma pressão considerável sobre o meio ambiente, através da poluição, o consumo de água, desmatamento e uso da terra.

Um segundo estudo realizado por uma equipe internacional de cientistas e especialistas em política recentemente olhou para a indústria pecuária em expansão em um relatório de dois volumes intitulada "Gado em uma mudança da paisagem.

"A pecuária é enorme e crescente", disse Harold A. Mooney, co-editor do relatório e pesquisador sênior do Instituto Woods para o Meio Ambiente.

impacto gado Segundo o relatório, no uso da terra é enorme. Atualmente, um quarto das terras do mundo é usado por 1,7 bilhões de animais de gado. Esta mudança contínua das terras selvagens de pastagem tem impactado a biodiversidade e os ecossistemas em todo o mundo. Por exemplo, a criação de gado no Brasil levou tanto direta como indiretamente para o desmatamento na floresta amazônica.

Mas este não é ainda o total de terras necessárias para o gado do mundo. Gado tem que comer, e da terra um monte de terra é necessária para alimentar o gado desde a suínos a aves de capoeira. O relatório estima que um terço da terra arável do planeta é utilizada para produzir alimentos para o gado. Em todos, quarenta por cento do produto interno bruto do mundo agrícola nacional vai para a alimentação animal. No entanto, segundo a ONU um registro um bilhão de pessoas no mundo não têm comida suficiente.

No entanto, os pobres do mundo, certamente dependem do gado. "O excesso de proteína de origem animal não é bom para a dieta humana, enquanto muito pouco é um problema para aqueles em uma dieta de proteína de fome, como acontece em muitos países", disse Mooney. O estudo aponta um estudo no Quênia, que mostrou que as crianças com acesso à proteína de carne tiveram melhor desenvolvimento físico, função cognitiva, e um desempenho melhor na escola do que crianças que não fizeram.

Estima-se que um bilhão de pobres derivam, pelo menos, algumas de suas vida de animais domésticos. No entanto, o gado comercializado industrial tem reduzido o emprego para muitas pessoas, especialmente em países como a Índia ea China, onde a produção pecuária em grande escala industrial substituiu muitos pequenos proprietários de animais rurais.

"Queremos proteger aqueles nas margens que são dependentes de um punhado de animais para sua subsistência", disse Mooney. "Por outro lado, queremos que as pessoas que se dedicam à pecuária de olhar atentamente o relatório e determinar quais melhorias podem fazer."

A produção pecuária é um setor intensivo montantes consumir grandes quantidades de água, fertilizantes, pesticidas e combustíveis fósseis, os quais contribuem para a poluição global ea degradação ambiental. Resíduos da pecuária cerca de 2 bilhões é uma questão ambiental adicional.

"Porque só um terço dos nutrientes na alimentação de animais são absorvidos, resíduos animais é um fator principal na poluição do solo e dos recursos hídricos, como observado em estudos de caso na China, Índia, Estados Unidos e Dinamarca", diz o relatório.

Mesmo depois de triplicar em trinta anos, a pecuária é esperado que continue a crescer: o relatório estima que o setor poderá dobrar até 2050.

"Sem uma mudança nas práticas atuais, os aumentos nos sistemas intensivos de produção pecuária projetado irá duplicar a carga ambiental vigente e contribuirá para a degradação do ecossistema em larga escala a menos que sejam tomadas medidas adequadas", disse o co-editor Henning Steinfeld das Nações Unidas para a Alimentação e Agriculture Organization (FAO).

"Muito do problema resume-se ao consumidor individual", disse o co-editor Fritz Schneider da Swiss College of Agriculture (SHL). "As pessoas não vão parar de comer carne, mas estou sempre a esperança de que como as pessoas aprendem mais, eles mudam seu comportamento. Se eles são informados de que eles têm opções para ajudar a construir um mundo mais sustentável e eqüitativo, eles podem fazer melhores escolhas. "

Se tais relatórios obrigar as pessoas a comer menos carne, é claro que em um mundo onde a população humana e de carne de consumo continua a crescer, os impactos ambientais da criação (e comer) Os animais não podem mais ser ignoradas, nem o foco em animais e do ambiente ser apenas sobre as emissões de gases de efeito estufa, mas o consumo de água, uso de pesticidas e fertilizantes, desmatamento, desperdício perda de biodiversidade, e uso da terra.

Incompetência do governo americano em conter vazamento mobiliza ongs


Incompetência do governo americano em conter vazamento mobiliza ongs

A quase à 30 dias jorrando 800 milhões de litros diários de petróleo, mobiliza salões de cabeleireiro e fazendeiros do mundo inteiro, onde estão recolhendo cabelo e peles de animais para auxiliar a operação de limpeza do petróleo que, há vários 30 dias, vaza de um poço danificado no Golfo do México.

A ideia é que o cabelo, colocado dentro de meias de náilon, absorva o óleo espesso que se aproxima das praias dos Estados vizinhos ao local do vazamento - Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida.

Cerca de 370 mil salões estão participando, segundo a entidade beneficente que lidera a campanha de arrecadação de cabelo, Matter of Trust.

O Brasil também está contribuindo com doações, coordenadas a partir de uma página no site de relacionamentos Facebook.

Segundo a Matter of Trust, sediada em San Francisco, na Califórnia, por volta de 200 mil kg de cabelo e peles estão chegando todos os dias.

A co-fundadora da entidade, Lisa Gautier, disse que o cabelo é um material extremamente eficiente na absorção de todos os tipos de óleo, incluindo o petróleo.
Ela explicou que cada folículo tem grande área de superfície, à qual o óleo adere.

Haja cabelo para tal catástrofe. O correto seria o escalpo de todos os polílicos inclusive do inútil presidente Obama que mais parece filho bastardo do ex-presidente bush, só pensa em guerra, petróleo, armas núcleares e poluição.

Para ambientalista nem todos os cabelos do mundo pode conter mais este desastre ambiental, pois já mata milhões de espécie marinha, mesmo sem ter chegado as encosta.

Como se não bastasse os bilhões de toneladas de lixo jogados diáriamente no mar. Infelismente O ouro-negro maldito, cegou os ganânciosos, eles não se importam mais com a vida dos animais e muito menos dos humanos.